Posted in 18/01/2021 ¬ 6:22h.Antonio RezendeNo Comments »
Ali. Dobre a primeira esquina à direita e encontrará uma praça. Não se assombre com as luzes apagadas. Existe falta de cuidado. A praça segue servindo de lugar de descanso e de manobras inesperadas. Há pessoas que não saem dos bancos sem fazer uma longa meditação. É preciso assistir à natureza. As árvores não se entregam e são companheiras dos namorados mais pacientes, mesmo que os ruídos de automóveis incomodem. Não ligue. Foque naquilo que atrai.
A praça pode parecer melancólica. Há quem não goste de ficar parado. Corridas mostram que as pressas também se incorporam aos ânimos. Ninguém sabe os espaços mais dignos num mundo cheio de máquinas e oportunismos. Portanto, não estranhe que haja mendigos ou cachorros bem cuidados, perfumados pelos donos. Tudo é esquisito se você buscar uma análise profunda. A humanidade inventa maravilhas, mas não foge das ruínas. Uma confusão incessante. Uma roda-gigante sem desenho definido.
Não faltam contradições, desde os tempos do paraíso. Estupidez, desmantelos, violências habitam lugares anônimos. Se as maiorias se encantam com os consumos desproporcionais, pense que há grupos que cultivam o afeto e desfazem as intrigas. Os vestígios de solidariedade alimentam desejos que inquietam em instantes que lembram passados. A praça poderia ser um paraíso? Talvez. Merece olhares contemplativos. No entanto, as paradas de ônibus assustam quem trabalha e está atrasado. Tiram a poesia e atiçam os intolerantes.
Sei que os danos são frequentes, pois os espaços públicos se deterioram. Não perco o equilíbrio, nem julgo de forma definitiva. As cidades se alargam e sacodem desigualdades. Há lixo e luxos. As medidas arbitrárias vestem políticas populistas. Como se infantilizam fanáticos delirantes! Negar que a praça me traz uma passagem de contraste seria uma loucura. É esquisito que a vida desfile no asfalto quente e que demônios urbanos façam das praças um canto comum e inútil. A aridez faz parte da história. Alguém conhece seu caminho sem curva?
Posted in 16/01/2021 ¬ 5:34h.Antonio RezendeNo Comments »
Se a
humanidade se fez com autonomia, escolhendo seus planejamentos, é difícil
saber. Há muitas surpresas na história, portanto, não podemos dominar seus
atropelos e se sente que o medo se alarga em épocas inesperados. Lançar-se para
o futuro é uma grande adivinhação. Não existe certezas, mas especulações que
circulam apressadas. As narrativas do passado trazem deuses e mitos e avisam
que tudo se repete, apesar da ciência e da arte. O que parece uma novidade,
talvez seja um grande disfarce.
É impossível
não sonhar. A imaginação está sempre perto, empurrando, refazendo a memória.
Não adianta inventar uma geometria plana, nem considerar a tecnologia com
fabricação de mundo ligado a um equilíbrio. Quem não desconfia? Mesmo com
aproximação das culturas prosseguem os estranhamentos. As ideias de progresso e
luzes esclarecedoras se encontram bastante ameaçadas. Confundem.
As
dificuldades são incessantes, porém jogar fora a esperança é suicídio. Se a
eternidade ainda apaixona é porque as histórias devem continuar. Afirmar que as
pedras se afastarão dos caminhos estica a necessidade de manter o sonho. É
preciso não esgotar o risco. Ele compõe as travessuras do sonho. As portas
fechadas merecem atenção. O perigo é o cuidado excessivo com as profecias. A
sorte e o azar estão por aí.
Dói enfrentar as idas e vindas. Como construir um calendário fixo? Estamos no meio do destino, com raízes definidas? A história não é destino. Ela não dispensa malabarismos. Não é sem razão que existem politeísmos, salvadores encantados. Há quem acredite e escorregue. Os anos passam, muitas vezes, como séculos. Há semanas que querem terminar. Tudo se agravou com as manipulações. O mundo globalizado é labirinto com espelhos coloridos.
Posted in 13/01/2021 ¬ 7:51h.Antonio RezendeNo Comments »
Ninguém pense numa montagem definitiva. A história conta que há travessuras e povos com culturas diferentes. Portanto, as invenções andam soltas e os planos se inventam. Existem semelhanças. Os amores, as amarguras, as tragédias circulam em todas as épocas. Há acasos, mas as permanências não se esgotam. O bloco dos mascarados é animado, embora nem todos curtam as mesmas ideias. Há frustrações quando se analisa ânimos disfarçados. Quem acredita que as verdades não mudam de lugar? Os mistérios crescem como as nuvens de uma tempestade. Experimente sentir a força do vento.
De repente, se foge das pessoas. Usa-se a comunicação remota. A sociedade se sente ameaçada, por mentiras de especialistas em propaganda política. Porém, os enganos se multiplicam. A globalização sacode medos e as disputas acirram informações nada agradáveis. É a solidão pedindo espaço e lutas das gerações por sonhos desmanchados. Quem imaginava a revolução, o saber científico neutro, sem lucros, comete um erro inesperado. As visões dependem de sábios escondidos em labirintos.
O capitalismo não se escondeu, tampouco buscou acidentes geográficos. Suas garras são ferozes e não temem a aridez das rochas. Ele quer agigantar-se e assustar, como um boneco disforme. A perplexidade acompanha a história e a sofisticação não nega o luxo. Desfazer as manipulações é o que muitos desejavam. Não faltam utopias, no entanto se percebem fragilizadas. O balanço do trapézio é estranho, não há desenho mais incomum do que o voo sem sincronia. Portanto, as narrativas se despedem de compromissos com o passado quando se afastam das profecias indefinidas. Atravessam abismos e valorizam celebrações de fantasmas. Consagram os deuses do Olimpo com rituais festivos.
Todos contam suas histórias. As memórias não abandonam os olhares do mito arcaico e o calendário das suas vidas. As travessias são cheias de pedras e de cristais. Os poetas misturam palavras e deuses. Lembram sempre a beleza ou uma tristeza que inquieta a finitude. Há brisas e barcos navegadores conduzidos por piratas. A história se estica e se retrai. A medidas se perdem, a exatidão é impossível. Quem não observa as incompletudes riscando os espelhos e brincando com os espantalhos? Não se despeça do seu próprio circo. Seria o fim do mundo ou de você, numa respiração lenta e poluída
Posted in 11/01/2021 ¬ 6:12h.Antonio Rezende1 Comment »
Parece que a história parou ou se entrou num delírio incomum. As polêmicas são imensas. Jair vive de falar tolice e acha graça. Outros o seguem. O mundo se balança, pois não encontra saída com a tecnologia que achou. Superestimuou-se, mas o vírus ameaça a sobrevivência e o medo circula. A perplexidade aumenta, embora privilegiados se sintam acima de todos os perigos. A natureza e nós também estamos numa encruzilhada. Os contrapontos existem, ferem, provocam desamparo.
Há quem
afirma que tudo apareceu de repente. Falta um olhar profundo sobre a história.
Será que não se lembram da bomba atômica? Os massacres da colonização
destruíram e firmaram preconceitos. Porém, a memória é seletiva e os dominantes
não cessam de animar poderes obscuros. Nada acontece de repente, há trilhas,
relações, sentimentos, perdas, exemplos daninhos.
Nunca
assistiu tanto incômodos. Fico mesmo observando que os limites se espalham e
que o fanatismo de outros não submerge. Não existe, apenas, o ocidental e suas
ambições. As ambiguidades mostram que é preciso escutar. Será que são as
grandes cidades as governantes do bem? Será que não há registros de espelhos
egoístas? Fechar a porta para não ouvir os ruídos é apelação e testemunha que a
intriga desmonta.
Talvez, as perguntas atormentem, porque se pensou que o progresso evitaria a miséria. Não aconteceu. O consumismo pede o artificial, quer o plástico, imagina subir a maior montanha do cosmo. Portanto, as misturas de expectativas criam inimigos e isolamentos. É luxo de poucos privilegiados que minam as possibilidades de sonhar a solidariedade. O vírus concretiza a desigualdade. A solidão confunde os sinais do amanhã.
Posted in 08/01/2021 ¬ 14:45h.Antonio RezendeNo Comments »
A democracia
foi adulada e proclamada como a saída para todos os males. Nunca se definiu com
certezas a democracia. Havia sempre o vacilar ou o esperar milagres. Pensei
sempre sobre o que poderia ser democracia. Não aponto, aqui, razões
indiscutíveis. São meus pontos de partido, o trapézio que me balança. Não
abandono o sentimento de solidariedade. Somos animais sociais e o egoísmo traz
a derrota. Quem não coopera se perde em narcisismos doentios.
Também não
compreendo a desigualdade tão espalhada pela globalização. Há saberes que
justificam culturas e desenham hierarquias. Abrem a porta para o autoritarismo
e mantêm memórias da escravidão. As colônias ainda existem, como também as
imposições de modas. O imperialismo não se foi e as superioridade cantam
racismos violentos. Há suspeitas que são incessantes.
Não é sem
razão que as simpatias fascistas aparecem. Há brutalidades e milícias ativas,
com milhões circulando e construindo um capitalismo dito clandestino. Não sei
quem atrelou os Estados Unidos aos encantos da democracia. Parece que esquecem
como as intrigas se formam e as corporações estendem seus mesquinhos poderes.
Oprimem com cultos ao consumo e espetáculos vazios. Estamos repletos de pontos
de exclamação até nos jogos que divertem as crianças. Desenganos ferozes que
espalham ditaduras que lutam contra resistências permanentes.
A volta das
simpatias fascistas remete a governos proclamados messiânicos. Arquitetam-se
discursos negacionistas e sabotam a lucidez. Há algo de tosco, gracejos vadios,
mas milhares de pessoas são seduzidas e criam ídolos. Mussolini já se foi. Os tempos possuem atualmente outras
sofisticações. Quem não se recorda das mentiras de Trump ou das sandices de
Jair? A sociedade se desencontra, não observa que a democracia tem vestes de
utopia. Os futuros continuam com máscaras e o desamparo se liga em figuras que
inquietam e brincam de donos da ressureição. Instabilidades visitam até mesmo o
Capitólio.
Posted in 06/01/2021 ¬ 18:33h.Antonio RezendeNo Comments »
Sei que há
uma diversidade imensa. Não me empolgo. A Revolução Francesa se mostrou como
salvadora. Inventou temas, consagrou intelectuais. Olho para o cotidiano e
sinto que a liberdade, a fraternidade e a igualdade hesitam. Sei que muitos
ironizaram e se afirmaram donos do iluminismo. Educar caminharia para
solidariedades. Rousseau escreveu e teve boas leituras. Mas os saberes não
empurraram para o lixo as guerras, tampouco as desigualdades. As tensões
continuaram mesmo que os românticos se aninhassem na beleza da arte.
Depois, as
travessias se chocaram. Darwin exaltou a evolução, Nietzsche desfez
metafísicas, Freud assustou o mundo. Não faltaram boas intenções. Porém, as
ambiguidades se exibiam. O capitalismo se erguia, cantava desigualdades, apesar
da obra construída com esmero por Marx. Uns afirmavam que as culturas ganhariam
fôlegos, outros admitiam a famosa decadência. Comte era um religioso
disfarçado. Wagner prometia a ressureição com sua música grandiosa. Não esqueço
dos encantos de Lou Salomé, nem das repercussões trazidas pelas dissonâncias da
Sagração da Primavera.
Sei que há
muitas narrativas. Impossível construir um labirinto que as coubesse. Sei que
as curvas entontecem, as intrigas se sofisticam. Por isso, estou, aqui,
soltando as palavras, tentando atravessar a vida, citando sem critérios fixos.
Há trapézios e acasos. De repente, pula-se o muro. Picasso revolucionou. Porém
as bombas atômicas matam com justificativas políticas. Não sei as razões de
tantas idas e vindas. Um jogo de dados talvez. A solidão se veste, as festas se
manifestam e não se ligam nas perturbações que ameaçam desmontar o mundo. Dizem
que há uma esquizofrenia geral. Estou no meu canto. Para além de tudo, o
incômodo é avassalador. Conversa-se. Calar sufoca.
Posted in 06/01/2021 ¬ 7:46h.Antonio Rezende1 Comment »
A sala está fechada, pois o silêncio pede reflexão e escuta. Freud mostra atenção e nem se lembra do seu charuto ambíguo: prazer e morte associados. Freud sabe que é preciso mergulhar no inconsciente, para decifrar sinais confusos da vida. O erro chama a verdade e a verdade chama o erro. As contradições viajam pelas relações sociais. Não há histórias sem turbulências e enganos, mas elas se contam em todos os lugares, sem expulsar os fantasmas.
Os escritos
de Freud deixaram marcas extensas. Continuam circulando com força. Na sua
época, assustou muitos, não negando a importância do sonho e do afeto. As
pulsões de morte passam pelo mundo, empurram para perto dos abismos e precisam
de ilusões. Quem não se choca com o desfile constante de informações que povoa
a sociedade? Há quem, cinicamente, se divirta, queira aglomerações festivas e
explore qualquer ingenuidade. Morde a obscuridade com sede e maldade.
Freud via
com olhos acesos o mal-estar produzido pelas civilizações. Procurava o que
estava escondido nas conversas. Desconfiava dos amigos das certezas. A
incompletude não é presente. Temos que lutar para superar as falhas, pois
tropeçamos num pedaço de papel. As vaidades não cessam de se espalharem. O que
desejam substituir? As respostas transformam pertencimentos. Basta analisar as
agonias de Édipo, as vinganças cotidianas mascaradas por perdões.
Mesmo a arte
não nos livra da dor. Os deuses dançam, dizem alguns cheios de dúvidas. O
charuto ajudava Freud a despertas ideias. Como viver sem observar os gestos de
cada um? As culturas trazem saberes e mitos, buscam compreender as tragédias
que punem alguns ou todos. A medida do tempo é vacilante. Deitar-se no divã,
falar de si, talvez desenhem migalhas de aventuras. As cinzas dos charutos não
fazem milagres, Freud morreu triste com a violência. Será o abraço uma arma ou
um vírus?
Posted in 31/08/2020 ¬ 5:49h.Antonio RezendeNo Comments »
O Brasil possui muitas capitais ou cidades de belezas monumentais, mas transas nada decentes e grupos preparados para o crime organizado. O caso do Rio de Janeiro é exemplar.Perdeu o charme, depois de tantos roubos feitos nos cofres do Estado. O inesquecível Sérgio Cabral continua nas manchetes. Ganhou destaque, está preso, faz tempo, porém é um assaltante de dotes fabulosos e de seguidores espertos. Sobram Benedita e Leonel. As milícias ocupam espaços. não só nos morros, sobem palácios, esnobam em todas as recepções ditas finas. Temem alguma coisa?
Não esqueça da polêmica família Bolsonaro. Jair é graciosos, gosta do vírus e engana com facilidade. Ensinou para todos suas idas e vindas e criou filhos para o ódio e negação da dignidade. Em Brasília, empurram escândalos, se dizem inocentes, gritam como antigos senhores capitães do mato. Sente-se o descaso com o dinheiro público.Não se cansam de mentir, de correr paras as cavernas do cinismo e desenhar quadros celebrativos das desigualdades. São íntimos das astúcias palacianas, amigos de discursos evangélicos, cultivam preconceitos.
Tudo espantoso. O país numa corda bamba. Não faltam pastores milionários e milagres de salvação. Muitos acompanham Malafaia, Everaldo, Edir soltos para imaginar magistrais golpes.A política vive naufrágios contínuos e não se sabe quando haverá respiração para segurar a honestidades. Os condenados enchem prisões e fazem amizades. Muitos assassinatos, inocentes mortos, polícia expandindo a corrupção e conservadorismos que afirmam desditas do passado.
Lamenta-se que a Cidade Maravilhosa decline assustadoramente. As falcatruas se espalham e vão de Norte ao Sul.Existe saída ou as eleições formam quadros de especialistas em propagandas danosas? O Brasil mantém intrigas e pouco liga para sacudir fora a miséria,pois os governos se viciaram na negação constante, num populismo totalmente desfigurado.As quedas preparam um violência incessante e desespero para quem cultiva a fraternidade. Há uma cansaço de alguns e uma dança perversa de outros. O peso é grande e a mediocridade dói.
Posted in 29/08/2020 ¬ 6:21h.Antonio RezendeNo Comments »
Seria agradável viver , num mundo, de passagens quietas e bons companheiros. Vizinhos solidários e muita vontade de conversar sobre a vida. Não temer sentimentos, curtir alegrias e pensar que o trabalho é uma invenção que nos faz produzir culturas.Talvez, esteja imaginando um paraíso. Mas ele não existe. Por que ficar sempre no tédio ou programar armadilhas para os outros? A inquietude dignifica e salva, a inércia estimula ingenuidades perigosas. Provocar aciona ânimos. Decida-se.
Nada é recente. Desde os tempos mais remotos as vinganças se espalhavam, lágrimas corriam, tristeza buscavam brechas. A violência não é criação da modernidade. Há sofisticações de intrigas que são silenciosas.Sabem de segredos, conhecem seus fazeres entortam signos arcaicos. A tensão está no cotidiano.Como a história suporta tantas dissidências? Há gênios do mal. Pouco dominamos do ir e vir da sociedade. Não é incomum sustos, escândalos, hipocrisias. As perplexidades não se cansam de sacudir o mundo e trazer pesadelos extravagantes. Acorde, afirme sua imagem!
Surgem as dúvidas.Quem fabricou o ser humano? Por que ele anima festas e , ao mesmo, exerce crueldades? Muitos mistérios e desenganos, porém há buscas para suavizar as brutalidades. Sossego absoluto é apenas uma utopia. Se a tragédia acontece, o desespero intimida e os fugitivos se agridem. O que fazer? Grandes teorias germinam, apontam soluções. No entanto, os fascismo cantam louvores e as religiões se confundem com tramas negativas. Não há vacinas divinas e sim ofícios científicos cheios de equações. Já leu Camus?
Difícil não deixar de resistir. As decepções destroem desejos e empurram frustrações para a beira do abismo. A malícia não se esconde, ocupa lugares privilegiados. Acusam alguns, elegem outros. A sociedade se mistura com falências e abandonos. A lucidez se encontra tonta, com tantas formas de manipular a vida. Conto a história e é preciso contá-la. Conhecer espaços, aventuras, se desfazer dos labirintos. Muito malabarismo. Saudações para quem acredita na mudança e expulsa o lixo das artimanhas políticas. O diálogo não pode desaparecer. Pergunte a Kundera se a ficção é azul e serena
Posted in 27/08/2020 ¬ 6:14h.Antonio RezendeNo Comments »
A vida atravessa muitas encruzilhadas. Não é possível senti-las plenamente. Mas cada uma cresce, definha, se desfaz, aumenta seus desejos. Definir a vida é apenas uma brincadeira ou um malabarismo.Estamos sempre buscando figuras, extravagâncias e o mundo anda com força. As mudanças provocam perplexidades. No entanto, restam práticas danosas e as amarguras deixam estragos.
E o sustos? As manchetes carregadas de violências? Observaram como se comportam as amizades de Jair e família? Inacreditável. A história segue, as pedras estão nos caminhos e as ameaças não são poucas. Há quem curta o perigo ou entre no campo da indignidade. As falsidades não se calam e as utopias adoecem,É preciso respirar fundo e não se encantar com os salvadores da pátria.Messianismo debochado.
Flordelis mostrou que não há limite. Ainda sorrir e agita o nome de deus. Possui uma gigantesca astúcia para o mal. Difícil explicar, porém intimida e desespera.O grupo do ódio é cruel. Traz mazelas, consegue atrair desenganados. Histórias que derrubam esperanças e criam moradias infernais. O cotidiano se enche de opiniões e as notícias se espalham como mercadorias. Os agentes da desigualdade conseguem espaços e se infiltram como representantes de uma sociedade apodrecida. Lixo e luxo.
Lamentamos. A divisão é grande e as intrigas não cessam. Haverá um mundo digno , sem amarguras? Navegamos.Perguntas, ondas fortes, milícias, crianças perdidas, refugiados aflitos. Cada estrada tem sua largura. Freud denunciou o mal estar. Sartre alertou para as armadilhas. As explorações se firmam e o vírus é um fenômeno. Dá medo, surpreende, isola. Quem não quer voar e abraçar o azul? O espanto fecha os olhos, esquece que as lágrimas não se ausentam.