Posted in 30/04/2016 ¬ 6:34h.Antonio Rezende
Os amores se jogam na sorte que o acaso constrói, se estendem pelas estradas que estão cheias de pedras. Acredite na história inacabada e no desejo aceso e inquieto, ouça os silêncios apaixonantes e os ruídos assombrosos. A escrita de cada tempo borda o voo inesperado, recria os mitos que deixaram os humanos alucinados. Coloque o ponto […]
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Posted in 27/04/2016 ¬ 5:40h.Antonio Rezende
Não sei se vai haver apocalipse. Mas está tudo muito embaralhado. No meio de tantos acasos, há silêncios de solidões. A virtualidade trama suas amizades. Todos se comunicam com afeto programado. Como ficar encostado na beira do abismo do desespero e da ansiedade? É difícil imaginar que houvesses tantos desamparos, que a psicanálise acumulasse […]
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Posted in 24/04/2016 ¬ 6:38h.Antonio Rezende
As tensões políticas são reveladoras. Aparecem com fatos surpreendentes. Ficamos sem saber por onde caminha a sensatez. Não há negar que todos temos uma concepção de mundo. Alguns são ambíguos ao extremo, outros lutam pela transparência. Não vamos querer uma sociedade de iguais em todos os sentidos. Seria a negação da história. No entanto, forma-se […]
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Posted in 23/04/2016 ¬ 6:38h.Antonio Rezende
Não se cubra com verdades que são sempre diferentes, desconfie dos que se dizem absolutos, celebre a passagem do tempo. Anuncie a fragilidade de quem se encanta com os significados, sem escutar o som das palavras que nega profecias. Deixe Descartes cuidar do tempo que viveu e não esqueça de escrever o seu próprio discurso […]
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Posted in 20/04/2016 ¬ 6:22h.Antonio Rezende
Comenta-se, em todas esquinas, sobre o cenário dantesco da Câmera no dominga passado. É um assunto que se multiplica. Não me causa surpresa o comportamento dos mais exaltados em honrar a família. Uma política que se joga na negociação não pode renunciar ao cinismo. Contar com o apoio de figuras contrárias às reflexões, sem […]
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Posted in 17/04/2016 ¬ 6:57h.Antonio Rezende
Li muitas revistas em quadrinho. Gostava e me divertia. Há histórias que mal cabem em livros, mas podem ser contadas de outras formas. Ficam no limiar da fantasia e atraem pelo drama.Vivem um tempos apressados, quase sem materialidade. Em Brasília, corre-se, desmente-se, a desconfiança se estende. Tudo se espera. É o reino da novidade, […]
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Posted in 16/04/2016 ¬ 7:27h.Antonio Rezende
Não leia a gramática da violência, nem subestime a fabricação dos discursos. Há juízes que assumem palavras vazias e descobrem que eles desconhecem o sensível. As sombras vestem as histórias confusas, indefinem a vida e enaltecem o pecado. Deite-se na imaginação da rebeldia, conte as formas das cores dos exilados, não dispense a coragem e […]
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Posted in 13/04/2016 ¬ 6:21h.Antonio Rezende
O aprofundamento da crise política, no Brasil, circula rapidamente. Tornou-se o assunto maior. Muitas novidades, duelos na imprensa, fotos e gravações clandestinas fazem o clima das torcidas organizadas. Desculpem, mas a razão, se é que ela existe, está hibernando. A história assanha ressentimentos, provoca desconfianças e anuncia vestígios de apocalipse. Surgem ídolos ou confirmam-se ídolos: […]
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Posted in 10/04/2016 ¬ 7:36h.Antonio Rezende
Quando a perplexidade toma conta do pedaço, nada como procurar diálogos. A solidão consolida fantasmas, deixa ressacas e insônias. Não se deve desperdiçar a sociabilidade, nem sacudir fora a imaginação. O mundo está indo como pode. Muitos esquecem-se das utopias, simulam vivências democráticas, revelam pragmatismos pesados. Está difícil encontrar-se com encantamentos, não se assustar com […]
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Posted in 09/04/2016 ¬ 7:22h.Antonio Rezende
Há paraísos sem pecados, sem deuses, sem ansiedades. A imaginação desenha as possibilidades, mas tem limite, se desinventa. Cada tempo encerrado afirma que a morte não é ficção e a história vive de assombrações repentinas e loucuras avulsas. Não atravesse estradas conhecidas pelo medo e a covardia, não consagre o descuido, nem celebre solidões anônimas. […]
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