A história e astúcia
Conte as pedras da história sem sentir o peso,
como se fossem metáforas transcendentais e agudas.
Não acredite no deus que não dança, nem na sereia que não seduz.
Mergulhe no mar da aventura numa embarcação velha,
e compare-se com Ulisses inventando astúcias e risos.
Não seja objetivo, dispense os gênios da academia
e procure a lâmpada de Aladim sem agonia e pressa.
Não esqueça Scherezade, nem do seu amor platônico pelas palavras,
fuja das histórias que não tem perfumes e dos amores que adormecem.
Salve-se marcando um encontro com Vênus na curva do labirinto,
há nela uma luz que abandonou seu último sonho cheia de preguiça e insensatez,
mas consegue desenhar todo seu rosto iluminado-o com uma pequena sombra.
Seja hermeneuta, não se encante com os conceitos sem lágrimas e sem coração.
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