A perda e o silêncio
Espere que o silêncio adormeça os corpos e apague os escritos da morte.
Não existe medida para dor tramada por armas embriagadas.
A violência diz não a vida e maltrata os encontros da história.
Os olhos fechados indicam uma saudade que não tem fim,
o anunciar de sentimentos, soltos e desgovernados.
O mundo desinventa-se na agonia crescente da impossibilidade,
nas crueldades que se espalham com cinismos repletos de disfarces.
Desadormecer é desenhar um sonho que não se desfaz velozmente,
é não obscurecer a imagem que fertiliza o afeto.
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