A vida, o infinito, as divagações
Na poeira das estrelas, os infinitos se formam e se espalham.
Há um deus que compreende as luzes e se esconda das sombras, espantado e medroso.
Toda a complexidade não cabe na inteligência mínima da criatura inventada,
cada fragmento não é revelação, mas palavra que pertence a arcanjos preguiçosos..
A história é o nome do acaso, a perda das gramáticas fundantes e definitivas.
Não há tempo para cercar o paraíso, nem há fronteiras para marcar o inacabado.
Somos travessias inquietas de exílios que teimam em adivinhar a forma do cristal eterno e uniforme,
atormentadas pelos voos de Ícaro e pelas viagens primordiais de Ulisses, confundindo pesadelos e sonhos.
Não termine o que tem compasso, mas não fuja da incerteza do inesperado. Flutue, gratuitamente.
O perdão mora na esquina do esquecimento, na dobra do pesadelo perdido.
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