As cores do mundo e do pecado
Pinto o corpo com as cores que estão soltas no mundo,
elas descrevem os destinos, mas desconhecem a eternidade.
Na profecia do engano, há sempre o mito envelhecido e distraído,
sem contar a sua história, vadio como uma borboleta apaixonada.
Não diga o que o tempo representa, nem que Picasso desenhava sonhos,
deixe os outros conversarem para que se celebre o absurdo enlouquecido.
O pecado mora nos corações que derrubam as fatalidades e não se importam
que os deuses criem paraísos e dominem os desejos
O espelho não esquece as figuras que o contempla com desconfiança,
esculpe a imagem com a argila da culpa, está longe de perdoar os inimigos,
e não adivinha a palavra que sintetiza a vida e anima os refugiados.
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