As descontinuidades soltas
Há no encanto do que foi vivido mistérios intransponíveis.
Não há clareza nos gesto, nem tampouco exatidão nos sonhos.
A construção da vida não cabe em fórmulas determinadas para sempre.
As perdas se misturam com as certezas e o mundo navega nas luzes e sombras.
Nem pense que a palavra sintetiza o desejo e desfaz as amarguras.
Inventamos para fugir da arquitetura dos abismos,
somos passageiros porque desconfiamos das eternidades
e não sabemos qual a aventura definida no poema anônimo.
Há sentimentos que nos vestem com cuidado e
desmantelos que nos deixam nus e desgovernados.
You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.