As invenções da vida
A vida se inventa na perda da razão absoluta, na abertura para as acrobacias
do desenho e o balançar noturno das luzes e das sombras.
Cada gramática do tempo transgride ordens antigas e refaz os mitos desobedientes,
retoma a trilha que muda no ritmo das aventuras inesperadas.
Não há história nas apatias que se espreguiçam nas continuidade.
Não há ânimo na linha reta do pensamento hierarquizado.
Cada traço do desenho solto configura a fantasia que não foge do mundo,
abrindo os círculos e desconfiando das eternidades opressoras.
A vida se inventa na possibilidade das desistências, no abismo do vazio,
quando o desespero parecia ser soberano e se dilui no voo da imaginação.
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