Clássico é clássico: a grande festa do futebol

O final de semana promete grandes jogos. Pode não haver primor técnico, mas as rivalidades não são esquecidas.  Como um jogo, com muita sutileza, o futebol passeia pelo imprevisível. Os resultados trazem o inesperado, deixando a perplexidade flutuar.

A magia do lúdico é algo que encanta a vida. Se tudo fosse ordenado, sem trangressões teríamos uma monotonia sem fim. É importante que a sociedade busque o equilíbrio, mas que também tenha forças para viver seus desmantelos e crises radicais.

O esporte, de uma maneira geral, ensina. Conviver com a derrota e, logo depois, com a vitória, exige sensatez. Nada de ficar nomeando culpados e castigando os outros. O jogo é uma unvenção rica de alternativas. Ela nos provoca e nos diverte. São contradições marcantes.

No futebol, os clássicos são recebidos com expectativas variadas. Representam, quase sempre, a presença de públicos extraordinários. Bandeiras, charangas, faixas, fantasias, torcidas animadas fazem o dia do clássico um espetáculo que foge, apenas, das dimensões dos estádios.

A mobilização é agitada pelos vaivém dos transportes, pelo consumo de cervejas e pela formação de grupos mais dispostos a entrar na festa. Não quero firmar favoritos. Há times que estão vivendo fases terríveis que esperam um clássico para efetivar sua redenção.

Um exemplo: o Sport pode se sossegar mais ganhando do Náutico. Estão, agora, em contextos diferentes. Os rubro-negros com decepções, maldizendo a campanha da série B. O timbu coroado gozando situação privilegiada, na ponta da tabela, cheio de entusiasmo. É uma esperança aguardada, com ansiedade.

No Rio Grande do Sul, o Internacional segue caminho aberto por vitórias. Almeja conquistar a Libertadores e possui um elenco de primeira. O Grêmio não se firmou. Dizem que falta sorte, pois a equipe merecia outro destino. Repete-se uma disputa inquietante para a cidade de Porto Alegre.

Teremos outros clássicos exaltados pela imprensa. A torcida do Palmeira aguarda que Felipão faça valer seus conhecimentos e carisma e os corintianos se afastem da euforia. Será um dia de decisão para o futuro imediato dos dois clubes.

Clássico é clássico, futebol , jogo e festa. A vida é encontro e desencontro, o domingo balança: Faustão, shoppings, boas dormidas e reunião para organizar e ficar mais solidários com suas cores. Elas expressam desejos e fortes manifestações. A violência fica trancada no cofre, incomodando as paredes de aço e os corações de ferro.

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