Dos objetos, sem testemunhas
Há um buraco na lona do circo e um palhaço atropelado pelo riso exilado.
A vida permanece costurando o sublime com a nudez do desencanto esfarrapado.
Não testemunho nada, nem apago as palavras que não escrevi no abismo.
Firo o caminho das origens e dos estranhos atravessados nas sombras.
A poesia é o fôlego do apocalipse esvaziado, acolhe o mito e descansa a dúvida,
não esconde a tragédia que cerca o corpo e o desespero que compõe a morte.
Há sinfonias inabacadas no julgamendo dos deuses, disfarces de medos e onipotências.
You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.