Miragens azuis

Não sinta o peso da cura agoniada, distante do afeto e do desejo.

Olhe no quadro azul de Picasso,as mulheres apressadas buscando a fertilidade sem limite.

Curta o tempo que não é seu e pertence a um passado que não morre, mas dança e brinca como um anjo.

Atravesse a avenida na última esquina sem placa de anúncio no silêncio de uma noite nublada.

Esqueça os absurdos, as roupas brancas, teça os acasos, desenhe tatuagens no seu corpo flutuante.

Mire no espelho a imagem única da vida que se estica espertamente.

Sua história é o avesso do seu destino.

You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

1 Comment »

 
 

Deixe uma resposta

XHTML: You can use these tags: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>