No suspense da última semana: o trapézio da despedida?
Não vá ficar dormindo de toca. Os últimos inquietam, pois as novidades são fabricadas. A ligação com o real é mais um engano da sociedade do fake. Será com o real existe? Como anda a imaginação, as passeatas, as rebeldias? O tempo é outro e os partidos estão sendo conduzidos pelos sopros das redes sociais. As eleições, no passado, tinham comícios, falas intermináveis. Hoje, a agitação se dá com o lúdico, a ironia, o humor. O peso faz mal, engana, espalha planejamento que nuca acontecerão. Portanto, a história não dispensa curvas e assombra quem anda congelado. O espetáculo pede participação.
As pesquisas mudam as expectativas. Não tenho ideia como de suas produções. Ocupam páginas de jornais, afirmam-se com profetas. Lá está o Jair, sentindo frio na barriga. Será que a estratégia do PT conseguirá êxito? As surpresas ficam dentro de um labirinto. A Globo está aflito, pois deve negociar. Esperava, talvez, a subida do PSDB. Tudo parece caminhar para um conflito mais quente. Mas não esqueça que os resíduos do fascismo não abandonaram as ruas. Há quem goste de ditadura e ataque qualquer ameaça contra o capitalismo. O circo se apresenta, com outras acrobacias.
É melancólico que o ressentimento tome conta das pessoas. Há o medo de perder bens materiais, o desprezo pelo outro, a arrogâncias das hierarquias. Houve a industrialização,a tecnologia multiplicou produtos, porém as mentalidade continuam muitos ligadas aos preconceitos. A ética se balança. a bolsa de valores tem febres e os intelectuais curtem análises com teorias fatais. Marx não morreu, os jovens são pragmáticos, Foucault é ídolo, muitos não compreendem o que se passa. Tenho saudades de Nietzsche e aprecio Freud. A vida continua e não avisa a chegada do juízo final.
O que fazer? As estratégias se movimentam, a venda de Lexotam ganha espaço, as pessoas guardam suas memórias. Os confrontos entram na política, sempre trazendo as violências. O simbolismo é imenso e provoca uma leitura complexa. Não pense que a história renuncia aos encantos das religiões. Observe a força dos evangélicos. O capitalismo é esperto, se globaliza sem cerimônia. Não nego o inesperado e sempre luto para haja diálogo. Não sou o dono do mundo, nem converso com os santos. A história se desmembras, porém existe para questiona. Estou nela. E você se sente confortável? Ou ora para todos os anjos indecisos?
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