O deus pecador
Encerre o tempo da mentira vadia e cínica.
Destrave porta que se fechou para os amores
e caminhe para a janela do quarto escuro.
Não acredite que a vida se esgota,
nem confie no visível da casa escura.
Há sempre algo escondido, tropego,
na mitologia que veste o nu do cotidiano.
Os fantasmas andam sem ritmos e riem nas escadas,
existe um deus pecador e brincalhão esperando o juízo final.
Mas é no toque da palavra que o ritmo da vida se define e
o horizonte traça sua geometria misteriosa.
You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
Criador e criatura
Convivem num mesmo plano
Enquanto a mitologia
Veste um nu cotidiano
O tecido das lembranças
Encobre um Deus soberano
(Nogueira Netto)