O ruído das palavras inquietas
Conte a história da vida esquecida, com a palavra do deserto nu,
Não invada o pertencimento do outro que não ouve o sublime bandoneon de Piazzolla .
Derrube a cerca de todo território, com as ferramentas azuis dos sonhos.
Não mastigue as dúvidas suspensas, nem esmague as certezas anônimas.
Veja se o equilíbrio se desfaz nos tempos vacilantes e inquietos.
Borde no espelho do rosto cansado o desenho do paraíso fugidio.
Ria da pretensão dos provérbios e do tédio dos humores perdidos.
Conte as letras do verbo com a medida travessa das cruzes.
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Fica a dica de outro não menos genial; o pernambucano Moacir Santos.