O sonho e o tempo

no tempo que transforma cada desejo
há distâncias de retirantes anônimos
e fantasias remontadas por acaso
não julgue, nem se julgue, olhe e escute os outros
a terra gira, o tédio se ornamenta, o mendigo suplica
os medos permanecem atiçando o juízo final
nada diz a história que sumiu lentamente
a esperança voa com o sonho e o beija-flor
pinte de azul sua tristeza e vista a última roupa de Picasso
não chegue, parta sempre sentindo a paixão de uma estrela
You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.