O tempo não desiste

Não faça uma mapa com um território desigual.

Busque uma geometria que tenha os traços dos olhos,

dos amores que andaram apaixonados pela esquinas escuras.

Conte história, minta, subverta, rebele a lágrima que está escondida.

Os calendários congelados desconhecem o tempo, são máscaras.

Há minutos que são dias, há rostos que são espelhos  e há

vidas que se foram pois pediram perdões inúteis.

Sinta que o mito acompanha a verdade maldita e desista da solidão,

os fantasmas são medrosos e estão presos nos labirintos, atormentando-se,

há caminhos sem abismos e estrelas que inventam luzes eternas.

Risque  o desenho que se abandonou na melancolia.

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