Os olhares ernestianos: quem se habilita?

 

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O mundo contemporâneo produziu diversidades incríveis. O século XX foi pesado, pois a modernidade não abriu a porta para as utopias. Pensou o absoluto sombrio, não dispensou o totalitarismo. Lá estavam Stalin e Hitler, o genocídio atingindo milhões. Houve guerras e tenologias traiçoeiras.Foi um desencanto, apesar de 68, do movimento hippie, das teorias frankfurtianas com os olhares de Marcuse. Quebraram-se preconceitos, porém a capitalismo fortaleceu ditaduras e as possibilidades de democracia se enfraqueceram diante da grana monopolizadora e das articulações fascistas. Os senhores da censura se fizeram presentes com astúcias criminosas.

Há quem sinta saudade das violências. Nota-se uma constante desconstrução do passado. Querem sufocar memórias, colocar prisões nas rebeldias. Portanto, inventa-se. Arrumaram um lugar honroso para  o fascismo. Dizem que ele é de esquerda, deixando muita gente irritada. Giram as apostas de quem ocupa-se da política para pintar vitrines. Ernesto faz pronunciamentos, insiste em afirmar um caminho estranho para  os totalitarismos. Defende os militares de 1964, parece um seguidor servil de Bolsonaro. Não sei qual seu objetivo, como se inquieta sua reflexão. A sociedade se enche de psicopatas de cores pálidas, mas ativos e fatais.

Quem não sabe das atrocidade cometidas pelas armadilhas do autoritarismo? Como negar a existência dos campos de concentração? Hitler e Mussoloni tinham planos satânicos. Foram feitos bombardeios na Espanha  e fabricaram uma tecnologia de morte. Muito sofrimentos, para que agora se negue a ferocidade de quem imagina a derrota todas as resistências. O fascismo é uma celebração do imperialismo, fecha o espaço do diálogo, conta com intelectuais pragmáticos, controladores de  experiências opressoras. Quem silencia diante de tantas ruínas?

A democracia ainda não conseguiu se firmar.Restam vozes articuladas e ressentidas que gritam contra  a solidariedade. Na crise atual, os delírios são imensos. Usa-se a distorção, criam-se líderes apaixonados pelas imagens bélicas. Ernesto se encontra com a política como um guru desatinado. Talvez, desconheça a ironia e perca na vulgaridade do deboche. Ofende para conseguir ser notícia.Contraria, mesmo que se isole. Conta com a escuta de outras figuras estranhas, acredita que receberá prêmios futuros. Em que profecia aposta seu nacionalismo? Os debates animam frustrações escondidos. Há quem o aplauda. Ele é um missionário do evangelho de Jair.

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1 Comment »

 
  • Rivelynno Lins disse:

    …”há quem sinta saudades das violências. Nota-se uma constante desconstrução do passado. Querem sufocar memórias, colocar prisões nas rebeldias.Portanto, inventa-se. Arruma-se um lugar honroso para o fascismo.” “A sociedade se enche de psicopatas de cores pálidas, mas ativos e fatais.” Primeiro, é preciso enfatizar quem representa a maioria das pessoas que sente saudades das violências. Estas nostalgias advém daqueles que a praticavam contra a sociedade civil e que não foram punidos pelos seus crimes deploráveis. Segundo, necessita-se, observar as construções simplistas e medíocres de rótulos, elas começam assim, a violência, a ditadura e a ameaça a democracia são barbaridades cometidas pela esquerda, então surgiu a direita e combateu tudo isso e salvou a sociedade de todo o caos mundial. É triste ver e constatar que esses rótulos são usadas pela direita e também pela esquerda com pequenas variações sobre quem de fato praticava o mal no governo das sociedades. A história nos mostra que as violências cometidas pelos regimes totalitários tanto de esquerda quanto de direita foram cruéis e sanguinários. Do lado da direita, o fascismo e o nazismo, já do lado da esquerda, o comunismo soviético. Houve excessos absurdos dos dois lados. O problema e o entendimento dos dias de hoje consiste na discussão medíocre e simplista sobre o bem e o mal, um seria de esquerda e o outro de direita. Um grupo significativo de pessoas resolveu abrir mão das discussões complexas relativa a ordem social, e assim, fazer afirmações sem nenhum cuidado técnico e verídico dos acontecimentos do passado para justificar o seu apoio a um governo que manipula ao seu bel prazer informações dos fatos históricos do passado…

 

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