Os ritmos e as saudades
As sensações de que as linhas não conseguem costurar o mundo
deixam uma suspense que amargura e distrai a alegria.
Há sempre quem não se canse de esquecer as memórias,
de aprisionar os sentimentos nas moradias escuras e desfiguradas.
Nada possui significados que marquem identidades definitivas,
os afetos desprezam medidas, buscam expandir as possibilidades flutuantes.
As chaves das portas fechadas não pertencem ao ritmo único do desespero.
Quem descobre o vazio, descobre os perigos da plenitude, a persistência da dúvida.
O mundo é do tamanho da saudade inexplicável e da vida que fugiu do paraíso.
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