Política e epidemia:desmanches

O ano já está perto do meio. Nunca se marcou tantas datas. Os espantos inquietam, mas provocam sensacionalismos. Fica-se em casa, conversa-se, as televisões não descansam. A polêmica anima quem sofre tédios prolongados. Opiniões diversas, jornalistas buscando vinganças, Moro sendo louvado pelos seus simpatizantes.A fragilidade também é grande. Qual a decisão final? Quando o vírus se fatigará ou os saberes estão numa crise profunda? Será que a convivência sera alterada radicalmente?

Tudo possui seus alarmes, Assusto-me com as ambiguidades. Maia faz uma declaração contra Jair. Depois se encontram para medir as consequências. As farsas dominam e a sociedade se vê encurralada. Nem tudo é indignidade, porém decai a dignidade ou oscila de acordo com as necessidade do poder. Existem lutas para conseguir a hegemonia em todas as partes. Aqui, os partidos se confundem e se perdem transformando-se em agrupamentos soltos. Lá fora, a China quer o império, ameaça e escuta desaforos dos Estados Unidos.

Apenas, o excesso de ingenuidades faz crer que a sociedade se lembre em consolidar as necessidades de fraternidades. Cada revolução anuncia um novo tempo que se esfumaça com as relações internacionais tensas. Já houve nacionalismos radicais, sentimentos de ódios culturais, porém as relações não se renovam de forma a trazer harmonias. As ciências sacudiram trevas, mas estão contaminadas pelas iras e ambições do capital. A lucidez desgovernou-se e o desamparo bateu na porta de quem inventou utopias.

O pior: há guerra atômica e isso não é tudo. Os imperialismos preparam guerras ajudados por cientistas. Surgem bactérias ditas de laboratória que possuem enorme poder de destruição. De repente, as teorias de conspiração inventam convivências macabras que intimidam os senhores da globalização que juram inocências cínicas.A sociedade adoece porque virou uma fábrica de inimizades e agressões. A energia negativa empurra visita cavernas diferentes da pensadas pelos gregos. A narrativa escandaliza, pois se apega ao mundo das mercadorias.

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