A poética incerta dos destinos

As estradas dos destinos não desenham geometrias comuns,

brincam com jogos de adivinhações e de acasos imaginados.

Nunca feche a porta da fatalidade, nem abra as janelas da sorte,

os alfabetos da vida não abandonam os mistérios, nem seguram desejos.

Há atmosferas fugidias, escravidões invisíveis, pertencimentos descoloridos.

As gramáticas se enchem de regras e as palavras apresentam  sinais ilusórias,

os encontros celebram o efêmero, cercam as alegrias, espantam os ruídos, acolhem as amarguras.

Não se acanhe com os olhares de intimidade, nem perca tempo com espelhos desconhecidos,

abrace o permanente como um  segredo, mesmo que a dúvida zombe da razão adormecida.

Testemunhe a inutilidade das coisas, mas não se assombre como os rascunhos da eternidade.

You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

Deixe uma resposta

XHTML: You can use these tags: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>