Posts Tagged ‘afeto’

A cidade visível e as máquinas soberanas

As reflexões, muita vezes, me deixam confuso. Ajudam o debate, dão uma balançada na preguiça, brincam com certas ingenuidades que carregamos. Mas gosto também de sentir e a pensar conversando com o que estou vivendo, Coloco-me, então, mais próximo do outro, tomo alguns sustos e me reconheço no espelho. Dialogo com sentimentos que despertam os […]

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As viagens facebookianas e os afetos flutuantes

Comunicar-se com o outro faz do mundo um lugar de negociações contínuas. É uma ordem do imediato. O tempo ganha, hoje, dimensões que se coordenam com a velocidade das máquinas. As tecnologias enchem-se de novidades e satisfazem os consumidores mais permanentes. A busca pela atualização é uma constante. A resposta é dada pela quantidade  de […]

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Newtown: a tragédia anunciada e a violência desmedida

O susto nos tira referências. Surpreende. Quando a dimensão coletiva toma conta dos acontecimentos os balanços do coração viajam sem rumo. Novamente, Estados Unidos, na cidade de Newtown, numa escola, com crianças, a violência não se acanhou. Deixa a perplexidade morando na aldeia global, a incerteza dominando espaços que nos acolhem. Há paz ou sossego […]

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O mundo e a história: interpretações e memórias

Falar da multiplicidade tornou-se um lugar comum. São tantos objetos, tantas formas de conceber a vida que nos deixam perdidos. As certezas viajam rápido, mas temos que cultivá-las. Sem referências não dá para firmar escolhas. A vida não pode ficar muito solta. Duvidamos dos dogmas, porém algum sentimento nos toca e nos impulsiona. Quem sabe […]

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A contemplação do tempo e a incompletude das despedidas

O corpo silencia, esconde-se dos outros corpos, mas não consegue fugir das marcas do tempo. São sinais, significados, envolvimentos. O passado tem múltiplas representações. Não podemos captá-las como queríamos. Construímos as lembranças sem linearidades. Há afetos que parecem desaparecidos e retornam para firmar suas despedidas. É difícil a hermenêuticas dos sentimentos, conjugar verbos envelhecidos e […]

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A fabricação da drogas e o desencanto com o mundo

Não se vive sem estímulos. A apatia nos tira da movimentação da vida. Somos animais sociais que curtem debater, se alegrar, dividir dores e espantos. Há muito o que fazer.A complexidade aumenta. Problemas para os governos, descasos na gestão coletiva, medos no pulsar do cotidiano. Não é fácil. As acusações correm o mundo, com julgamento […]

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A memória costura as lembranças e os afetos

Tenho quatro filhos. Melhor dizendo: duas meninas e dois meninos. Já estão grandes, mas gosto de vê-los nas lembranças da infância e curtir saudades. É bom olhar o tempo nas suas sinfonias de alegria e de ingenuidades. Os filhos são pedras preciosas que se juntam aos três netos: dois meninos e uma menina. Uma base […]

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As frágeis vestimentas do convívio social

Provoca indagações o conteúdo efêmero das relações sociais. Não é possível viver sem o outro, dividindo sentimentos e trabalhos, mas a sociedade é competitiva e individualista. Não se afasta do conflito e fermenta dissidências. As tensões são cotidianas, colocam dúvidas nos direitos e atinge a sociabilidade. Se os interesses e a violência ocupam lugares predominantes, o […]

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Millôr: o avesso do avesso da vida quieta

As frases de Millôr têm acidez e ironia. Não se perdem no lugar comum. Marcas registradas sem precisar de burocracia. Curtas e diretas provocam e surpreendem. Millôr nos deixa como um pássaro que voa lembrando que criticar é possível. Não há morte para quem desafia e viaja pelo humano com profundidade. Difícil é escolher o  adjetivo que […]

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Amores serenos, paixões delirantes, histórias soltas

A afetividade não deixa de ser um registro que me toca. Fico perplexo quando ouço pessoas desprezando-a,  afirmando que se trata de um assunto sem ressonância entre as coisas chamadas sérias. O que seria a vida sem a aproximação dos outros, sem o olhar apaixonado, sem a cabeça no colo? Há tantos exemplos que esgotariam […]

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