Posts Tagged ‘arte’

Não perca o ritmo da narrativa histórica

  É importante  visitar as fontes. O historiador nunca deve desprezá-las. Visitar o passado traz um diálogo reflexivo com as dúvidas do presente. Esquecimentos podem ser fatais e o jogo da vida pede movimento. O historiador  cuida das incertezas e não deve  se ligar nas tentativas de determinismo. Observe o cotidiano. Não há uma linearidade, […]

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O jogo é profecia coletiva

  Quem fala de surpresas resume muita coisa da vida. No jogo, sortes e azares se comunicam e derrubam os que mergulham na exatidão. A Argentina conseguiu sair do sufoco com a ajuda de Messi. Parecia que o caos estava consolidado. O time usou os impulsos do desejo e superou-se. Maradona puxou o delírio. Não […]

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A arte, a pressa, o equilíbrio, a cultura

  Descobrir as medidas é sempre difícil. Não sei qual seria a medida certa para cada instante, quando ele revela impaciência ou descontrole. Definir equilíbrio talvez fosse uma saída. Mas como envolvê-lo com palavras que esclareçam sua forma? Falam na possibilidade da harmonia. Não há inferno , nem paraíso, apenas fantasias para facilitar a compreensão […]

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Fellini: a invenção das histórias e a quebra da linearidade

Fellini é, para muitos, o cineasta mais admirado do século XX.  Trouxe contribuições surpreendentes para o cinema, quebrando padrões, soltando as invenções, não se inibindo em deixar a fantasia estender seus traços e suas mentiras. Há críticas, Fellini não poderia ser uma unanimidade, pois os conservadores também andam pelo mundo da estética e gostam de […]

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As neves do Kilimanjaro: a culpa e o inesperado

A arte traz uma sensibilidade que anima a vida e redefine desmantelos. Foge de padrões, coloca desafios, amplia a imaginação. Ela expressa sentimentos que se achavam escondidos, surpreende os conformistas, nos mostra a complexidade e beleza do mundo. Suas narrativas multiplicam interpretações, retomam significados, aparentemente, sepultados, individualizam questões. Tiram-nos de uma objetividade cansada de apatias […]

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Pina e Wenders: a dança do desamparo e do encanto

A beleza é fundamental, já disse o poeta, celebrando suas paixões e encantos. Não contrario suas palavras. A beleza nos salva, muitas vezes, traz transcendência e coragem. Diante de tantas explorações, de competições ferozes, a contemplação nos leva a pensar alternativas, visualizar outro mundo. A beleza tem sedução, toca fundo. Defini-la é um risco. Passa […]

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Mondrian: a geometria da arte e do coração

                                  Não escreva o nome das cores, nem pense por onde                                 andam os destinos inventados.                                 Cada instante tem a forma de abandono, pertence ao passado                                 pois a urgência acelera o alcance dos sentimentos.                                 Não pergunte o significado do tempo e da morte.                                 Adivinhe o traço do medo de Descartes e  a timidez do […]

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Van Gogh: a arte e a vida

                                                                            Desfeito o encontro, não se desfez a vida,                           se desfaz a arte de ser vida.                           Quando a memória silenciada perde-se                            no deserto de um coração sem destino,                            nada vale a vida, nem tampouco a arte.                            Basta a mudez do ponto final,                            a intransitiva dor de ser apenas               […]

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Picasso: o desmedido das formas e das cores

                                                                                O gesto é um corte na palavra do discurso confuso.                       Busca outros desenhos e narrativas, acena para o cosmo.                       Os traços da mão configuram o mapa veloz dos sentimentos.                       Cada intimidade é o estranho desfiguardo no mundo das coisas e                          dos manequins.     […]

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Magritte, a cor sem nome

                                                         Não leia a página que desfez o sonho,                                  mantenha os olhos na travessura do ânimo.                                  Não pense nos limites do labirinto sem portas.                                  Espreguice a imaginação do desmantelo e engane                                  o desespero do malabarista desempregado.                                   O circo é o espelho na fantasia do sublime.                                   O apocalipse mora […]

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