Posted in 17/01/2020 ¬ 5:02h.Antonio Rezende
A curta distância dos olhos da memória permanente deixa vadiar o sentimento pelos esquecimentos tardios. Não faço conta dos dias, tampouco dos sonhos. As madrugadas perdidas parecem fantasmas parceiros do medo. Não projete o amor que não sabe nada sobre o sagrado, nem adore deuses que se escondem dos perdões cotidianos. Há na história nuvens […]
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Posted in 30/04/2017 ¬ 5:20h.Antonio Rezende
Não compartilho com a famosa afirmação de que o que sei é que nada sei. Sócrates tinha razões, vivia outros tempos, firmava suas confidências. Sei e vejo muitas coisas, embora não negue as fragilidades. Há interpretações múltiplas. Vagamos no meio de tantos conhecimentos. E as novidades das informações? Portanto, as certezas querem se manter, mas […]
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Posted in 02/11/2016 ¬ 6:55h.Antonio Rezende
Sinto falta dos circos de antigamente. Tenho memória prazerosa. Lembro-me dos detalhes. Firmavam-se admiração e suspense. Os trapezistas me deixavam perplexo. Era uma síntese da vida e não percebia. O voo de cada trapezista trazia febre no coração e frio na barriga. Saía exultante. Como seria bom que aquele espetáculo não se acabasse… Mas a […]
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Posted in 30/01/2016 ¬ 6:16h.Antonio Rezende
o espaço da palavra não mede a exatidão, nem a certeza do existir, cada sinal inventado cuida da vida que se estraga com o tempo. o desejo é sombrio quando desiste do presente e afunda-se em nostalgias permanentes. o espaço da palavra denuncia ruínas e alicia juízos finais, não é inquieta como a estrela exilada. […]
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Posted in 01/08/2015 ¬ 6:57h.Antonio Rezende
Existem entrelaçamentos na vida que a tornam misteriosa. As racionalidades não se cansam de buscar argumentos e a história segue atropelando possíveis certezas e enfeitando ficções. A solidão cala para que as interioridades se revelem, tirem suas máscaras, mas não há como viver a nudez na sua plenitude, restam enganos […]
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Posted in 21/03/2015 ¬ 5:11h.Antonio Rezende
O instante vadio toma conta das sínteses mais radicais, parece um tempo absoluto e construtor de paraísos. Os calendários adormecem quando escondem rebeldias e fixam desejos de apresentar limites desfigurados. Somos estranhos nos exílios das horas de amargura, multiplicamos palavras para simular agonias finais. Nem sabemos que a morte é a distância e a vida […]
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Posted in 08/11/2014 ¬ 5:34h.Antonio Rezende
Pisaram com força nas flores vermelhas abandonadas e nem notaram que a travessia ensinava ternuras. Rasgaram saudades, desmontaram perdões, prenderam profecias. Andavam como soubessem aprisionar o tempo e amargurar o desejo. Pouco sabiam da memória, vestiam-se com as roupas do cinismo. Há quem festeje o sombrio compromisso com fantasmas e a irresponsabilidade que derrota as […]
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Posted in 14/06/2014 ¬ 5:32h.Antonio Rezende
A história segue sem afirmar destinos, convivendo com tempos anônimos e envolvida com desgovernos que se soltam pelo mundo desigual. Tudo veste sentimentos que permanecem indefinidos e celebram memórias de passados longínquos, como paraísos imaginados para explicar o perdão. Não há certezas determinadas, mas há ruídos que firmam inquietudes. A história se inventa e não […]
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Posted in 10/05/2014 ¬ 7:47h.Antonio Rezende
Não há amor que não desenhe saudades, mesmo que as mágoas permaneçam sólidas. Cada sentimento arrasta a vida pelas histórias que são sempre recontadas e esquecidas. Não há como seguir sem retomar o fôlego , sem reconhecer o desenho do corpo na imagem tardia. Há cansaço inquieto que anuncia questões e se perde em […]
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Posted in 08/12/2013 ¬ 5:44h.Antonio Rezende
Não se faz a história elegendo o silêncio e negando-se a acompanhar o vaivém da vida. O silêncio nunca foi um pecado capital. É preciso reflexão para movimentar ideias e desfazer compromissos autoritários. Mas é importante que as rebeldias apareçam, que os ruídos tenham eco e persistência, As diferenças existem e alimentam as culturas. Mandela […]
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