Posted in 02/04/2017 ¬ 5:07h.Antonio Rezende
As agitações contemporâneas nos tiram sossego. É difícil cair na reflexão, dialogar com os deuses, sair de uma solidão que enclausura. Há multidões, espetáculos, vitrines. No entanto, a tecnologia e o consumismo restringem os desafios. Ficamos medrosos. Tudo parece reservar perigos. O mundo vive epidemias de desconfianças. As explorações não se foram e a sabedoria […]
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Posted in 12/07/2015 ¬ 6:03h.Antonio Rezende
Nunca me esqueço das leituras que faço das tragédias gregas. A perplexidade me acompanha, sem deixar de lado encantamentos. Costumo começar meus cursos com a leitura das tragédias mais clássicas. É sempre um debate que afirma surpresas e admite redefinições. Lá estão Prometeu, Édipo, Antígona, Creonte e tantas figuras que nos lembram argilas frágeis de […]
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Posted in 30/08/2014 ¬ 6:04h.Antonio Rezende
O tempo escrito não perde o desenho da vida. Conjuga os verbos e os sentimentos. Há sempre promessas de adivinhações e sonhos flutuantes. A vida não se vai sem deixar vestígios mínimos e misteriosos, a memória não se cansa de buscar exílios impossíveis. Cada instante possui um peso e uma ilusão, traçamos mapas mesmo que […]
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Posted in 15/01/2014 ¬ 6:13h.Antonio Rezende
Lembranças fragmentadas. Poder-se-ia pensar a vida sem a imaginação das lembranças? Elas se apresentam sempre repartidas, com rapidez, parecendo luzes de relâmpagos? A vida por inteiro é um sonho. Não há como juntar todas as cenas, escrever um enredo monumental e sair buscando as alegrias e apagando os desprezos. Para quem habita no território da […]
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Posted in 01/12/2013 ¬ 5:44h.Antonio Rezende
Quem pensa que está tudo escrito pode sentir surpresas e desmontar-se. Sei que muita gente mergulha nas fatalidades:prevê o futuro como um jogo de cartas marcadas. Engana-se com alguns sinais que se repetem e desiste de descobrir. Fica curtindo o mesmo som e se veste de uma melancolia perene. Não é que a vida seja […]
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Posted in 01/06/2013 ¬ 5:09h.Antonio Rezende
a escassez do tempo esconde o desejo de construir a astúcia a vida fica presa no mínimo do efêmero, no cansaço sem sentido há noites sem sonhos, mas a luminosidade perdida pede crenças e desfaz as profecias de qualquer paraíso vadio e anônimo não existe a viagem e nem existe […]
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Posted in 24/11/2012 ¬ 5:15h.Antonio Rezende
A linha reta não é a garantia do jogo inventor do destino. Falta a curva para o sentimento se espreguiçar. Cada método desfaz coleções e traz os espelhos do acaso. Não se largue na geometria de Descartes, nem no tédio de Baudelaire. Sinta no perfume […]
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Posted in 01/07/2012 ¬ 7:12h.Antonio Rezende
Ninguém nega que o tempo passa. Pode até falar que muita coisa se repete, mas o tempo corre. Há quem acredite em destino, cartas marcadas, bolas de cristal. A corda bamba é uma metáfora que atinge cada cotidiano. Não faltam visões de mundo diferentes. As unanimidades se perdem na complexidade dos mistérios e nas dificuldades […]
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Posted in 26/05/2012 ¬ 7:24h.Antonio Rezende
A trágica dissonância das correntes de Prometeu, no asilo dos mitos condenados, arrasta a história para o fundo do abismo. Nem as narrativas, nem as experiências, nem vocabulários. A vida se encerra na desistência dos destinos. Os deuses se assustam e suplicam o fim da onipotência.. A dor é o espelho, a palavra, o registro […]
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Posted in 30/01/2012 ¬ 7:15h.Antonio Rezende
Não escreva o nome das cores, nem pense por onde andam os destinos inventados. Cada instante tem a forma de abandono, pertence ao passado pois a urgência acelera o alcance dos sentimentos. Não pergunte o significado do tempo e da morte. Adivinhe o traço do medo de Descartes e a timidez do […]
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