Posts Tagged ‘destino’

Van Gogh: a arte e a vida

                                                                            Desfeito o encontro, não se desfez a vida,                           se desfaz a arte de ser vida.                           Quando a memória silenciada perde-se                            no deserto de um coração sem destino,                            nada vale a vida, nem tampouco a arte.                            Basta a mudez do ponto final,                            a intransitiva dor de ser apenas               […]

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A literatura: memória dos objetos, sinais do destino

A cultura atribui significados às ações humanas. Há muita coisa no mundo que necessita de uma leitura para articulá-las a particularidades pouco conhecidas. Não podemos ficar indiferentes a quantidade de objetos que aparecem na vida. O crescimento da tecnologia nos acena para a complexidade. Não basta  olhar em direção às invenções modernas. Tudo tem uma forma descartável. […]

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O mundo instituído e suas reinvenções

Não há caminhos definidos para sempre. Olhando a história, vemos que as mudanças se dão e renovam as ordens estabelecidas. O ritmo de cada época confunde e cria avaliações que podem firmar anacronismos. O que representa ordem para o catolicismo medieval difere do que pensam os rebeldes socialistas do século XX. Mesmo analisando um grupo, as […]

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A felicidade é um pássaro de vidro

Vivemos sob pressão. As contradições desfilam, sem destinos. Temos pressa em resolver as coisas do cotidiano e precisamos de reflexões para enxergar sua obscuridade. Podemos ser punidos pela pressa, atropelados pelas urgências impertinentes. Ficamos divididos. Não faltam teorias sobre as fragmentações da existência. Surgem alternativas de caminhos, mas sobram desvios e placas de sinalização. A modernidade […]

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A festa é desafio e reinvenção do tempo

As andanças da vida não ficam, só, nos lamentos e perdas. O vaivém anima e diversifica. A mesmice tem seu lugares, mas não aguenta muito respiração. O movimento domina. Muita gente se definindo. A busca não é de uma minoria. Todos se assanham, se desacomodam. Pode ser um mergulho em águas rasas, onde o supérfluo ganhe máscaras […]

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Ninguém aposta nas certezas de um destino?

Gosto de caminhar. Não como um exercício, com hora de partida e de chegada. Dispenso relógio. Sou um observador, daquele que se prende aos detalhes. Como não dirijo automóvel, circulo por ambientes de andarilho. Presto atenção às conversas, gestos, rostos. A curiosidade é silenciosa, mas atenta e parceira de imaginação. Nada de se retringir ao instantâneo. […]

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