Posted in 18/10/2015 ¬ 6:24h.Antonio Rezende
Responder as perguntas que aparecem, lembram divertimentos. É difícil sair por aí, ouvir as conversas, escutar os mistérios, ver os rostos desconfiados e guardar-se. Dá vontade de duvidar que há continuidade na vida, se tudo não é uma flutuação tola ou viagem do acaso. Vou e torno-me numa armadura medieval. As pessoas se falam, mas […]
Read the rest of this entry »
Posted in 19/10/2013 ¬ 5:39h.Antonio Rezende
Não pense que as palavras ganham sentido no acaso dos desenganos. Cada aventura desmedida anuncia que o sentimento não é o mesmo e que o significado tem histórias e tempos que invadem o aparentemente inerte. Invente gramáticas, desfaça as linhas retas, deite-se nas curvas inesperadas. Há na vida silêncios que se bastam e narram a […]
Read the rest of this entry »
Posted in 30/03/2013 ¬ 5:37h.Antonio Rezende
Não invente a luz que descobriu o mundo. o desenho da escuridão não faz esquecer a lucidez e refazer os traços claros do sonho. Deixe o corpo solto deitado num voo sem fim, assim se compõe a sombra do paraíso. Cada gesto anuncia o significado dos gigantes escondidos nas esquinas dos labirintos. Invente palavras, desmonte […]
Read the rest of this entry »
Posted in 02/06/2012 ¬ 7:29h.Antonio Rezende
A escassez da criatura adormece a imagem que nunca está pronta, desanda a vida desbotada pela incerteza. A palavra escolhida se desencanta da saudade que desconhecia. Fica inútil a geometria escondida nas retas impecáveis dos monumentos da barbárie, nunca denunciada pela vastidão dos prantos ressignificados. O silêncio oprime a dor e o riso, não descansa […]
Read the rest of this entry »
Posted in 16/01/2012 ¬ 7:37h.Antonio Rezende
A sociedade movimenta-se. Nada de ficar parado vendo a banda passar tocando os sucessos do século passado. O velho ganha metamorfoses e encanta os mais inocentes. A ordem é manter a bandeira da novidade sempre ativa. Surgem músicas inesperadas de cantores sertanejos desconhecidos. De repente, projetam-se, tocam nas novelas da Globo, são entrevistados por Faustão. […]
Read the rest of this entry »
Posted in 03/11/2011 ¬ 7:34h.Antonio Rezende
Não tenho dúvida que Deus inventou o mundo. Usou a magia das palavras. Fez uma obra de complexidade infinita. Desconheço qual o sentido de tanta criatividade. Sobram questões. Elas não são, apenas, minhas. Faltam respostas, incertezas se acumulam, o futuro é enigma permanente. Não acredito na história do paraíso. Vale como uma boa ficção. Institui o […]
Read the rest of this entry »
Posted in 25/10/2011 ¬ 7:33h.Antonio Rezende
Todos já ouviram falar em arcanjos. Nem todos, porém, acreditam que eles existam. Muitos se ligam ao visível, ao que queima os olhos. O realismo é contagiante, pois nos coloca em frente a espelhos imensos. Tememos as assombrações, sem abandonar as fantasias. Queremos acompanhar, na superfície, evitando arranhões, o caminhar do mundo, insistindo que o […]
Read the rest of this entry »
Posted in 28/08/2011 ¬ 7:34h.Antonio Rezende
Os jornais se enchem de notícias que lembram as aventuras de Adão e Eva. As memórias do paraíso permanecem vivas e multiplicadas. O pecado chegou para ficar e desafia até a eternidade do absoluto. Tudo acompanhado de culpas e de travessuras de serpentes imaginárias. Ficou a maçã vermelha, como símbolo maior das tentações. Mordê-la é o caminho […]
Read the rest of this entry »
Posted in 02/03/2011 ¬ 7:26h.Antonio Rezende
Diz a narrativa que Deus fez o mundo em sete dias. Como um grande mágico, organizou sua obra, mas não desprezou os detalhes, nem garantiu o destino de todas as suas criaturas. Mostrou ter suas escolhas e sua benevolência possui limites. Há pecados e penitências, salvação e fogo eterno. As decifrações, dos tantos mistérios, ainda, perturba […]
Read the rest of this entry »
Posted in 12/12/2010 ¬ 7:33h.Antonio Rezende
O futebol domina uma parte dos programas de televisão. Possui uma audiência poderosa. Acontece quase todo dia, fomenta negócios e divertimentos. O domingo era, antes, seu leito privilegiado. Houve muitas mudanças, sobretudo no império dos meios de comunicação. Quem queria ver o jogo, tinha que ir ao campo. As torcidas se misturavam nas suas paixões e […]
Read the rest of this entry »