Posted in 30/08/2018 ¬ 5:01h.Antonio Rezende
O tempo passa. Não temos a medida exata da sua velocidade. Vemos a velhice, nos assustamos com as ruínas. Não há como se livrar da história. Ela anuncia que tudo, um dia, se vai. Não acredito no destino, porém não tenho como contestar a finitude. Recebemos com tristeza a morte de amigos. A […]
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Posted in 13/01/2017 ¬ 5:55h.Antonio Rezende
Não me iludo com as gravidades soltas e as vitrines vazias, tenho medo de flutuar perdido, sem encanto e sem coragem. Sei que minha história nem começou, cultivo as dúvidas existentes na imaginação e apago o fogo para não frustrar as mentiras de Zeus e as astúcias de Ulisses, mas molho os cabelos para desfazer […]
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Posted in 15/08/2015 ¬ 6:49h.Antonio Rezende
O jogo da memória tem regras que não cessam de ser reinventadas. A história é o reino do inacabado, não adianta segurar o tempo. nem tampouco fixar valores com tradições eternas. As partidas acontecem, os retornos são dúvidas, a vida não adormece com a saudade, mas se multiplica. Cada andança é busca que não tem […]
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Posted in 02/11/2013 ¬ 5:42h.Antonio Rezende
Há escritas que descrevem horizontes e reafirmam o infinito. Elas não buscam identidades fixas, mas navegar pelo desconhecido. A ameaça da mesmice corta a invenção e refaz o poder da mercadoria. Não existem soberanias definitivas, nem tampouco decadências finalizadas, a história flutua e dialoga com o […]
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Posted in 11/08/2012 ¬ 6:11h.Antonio Rezende
O quebrar dos espelhos é a falência das imagens. O tempo divide cada brilho desatinado como fragmentos sem história, o mundo desfeito não compreende os desenhos dos traços que se espalham. Cada imagem perdida é uma metáfora desenganada, sem sentido, sem razão, sem devaneio. O silêncio é o anúnico do fim, da palavra desfigurada, insignificante. […]
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Posted in 31/12/2011 ¬ 7:14h.Antonio Rezende
O último dia é a sombra inquieta do vivido. Não existe ponto final determinado, nem desejo solto sem a fronteira do limite. A difícil trajetória de cada um não sintetiza o tamanho do futuro, nem o anúncio de apocalipses anônimos. Fechando as gavetas vazias dos armários antigos, […]
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