Posts Tagged ‘palavra’

As escritas, as palavras, os significados

o espaço da palavra não mede a exatidão, nem a certeza do existir, cada sinal inventado cuida da vida que se estraga com o tempo. o desejo é sombrio quando desiste do presente e afunda-se em nostalgias permanentes. o espaço da palavra denuncia ruínas e alicia juízos finais, não é inquieta como a estrela exilada. […]

Read the rest of this entry »

Cada tempo, cada palavra, cada amor

  O verso não dito está perdido na origem indecifrável, não acredite, então, na palavra única e acabada. Há o tempo que é síntese mínima e profunda , aproximando as medidas desfiadas que pareciam distantes. Há a complexidade do desenho labiríntico e fantasioso, determinando a teimosia de caminhos inesperados. Nunca desistir e resistir no colo […]

Read the rest of this entry »

O fascínio do inesperado

Quem inventou a vida permanece invisível. Não faltam perguntas. Será que há uma eternidade escondida ou a morte está escrita no diário da cada vida? O mundo se modifica, ninguém duvida. No entanto, há sentimentos que retornam, há formas que se repetem, há desejos que navegam em nostalgias perenes. Sempre digo que escrever é uma […]

Read the rest of this entry »

As incertezas e as estrelas

Quem se cansa da travessia do mundo, desiste de enfrentar a complexidade, se esconde. Não há certeza definida, o tempo é veloz, não desiste do escândalo e do desconhecido. Não revele sua agonia em qualquer esquina, não desperdice o abraço desesperado. Somos o que traçamos desenhos sem querer determinar juízo ou profecias, a vida não […]

Read the rest of this entry »

As imagens e os sentimentos

As imagens nos espelhos fixam olhares infinitos. É impossível ter a medida das saudades e envolver sentimentos soltos. Há impossibilidades que sustentam os anseios das eternidades tardias. Não se preocupe com as permanências, a vida não tem regras limitadas. Tudo poderia se vestir com o azul e a loucura voar como um pássaro. Os tempos […]

Read the rest of this entry »

A esquina e a vida

Deixei o encanto na última esquina da rua principal, e olhei as figuras apressadas do efêmero vagabundo. Cortei da memória a arte de se desfazer da solidão. Há coisas que conto, há coisa que perco. As palavras estão aqui divididas, mas só o espelho não garante a imagem do desejo tardio. Deixei a saudade, queria […]

Read the rest of this entry »

As invenções da vida

    A vida se inventa  na perda da razão absoluta, na abertura para as acrobacias do desenho e o balançar noturno das luzes e das sombras. Cada gramática do tempo transgride ordens antigas e refaz os mitos desobedientes, retoma a trilha que muda no ritmo das aventuras inesperadas. Não há história nas apatias que […]

Read the rest of this entry »

(Des)continuidades

Na escrita íntima  se revelam histórias sem fim e indeterminadas. Os sentimentos  desenham memórias vadias, mas não fogem das invenções perdidas, pois a vida não segue sem a nudez do inesperado, sem a ousadia do vagabundo. Nem o silêncio é o esconderijo da vida, nem o labirinto a geometria da simetria comum. As (des)continuidades nunca […]

Read the rest of this entry »

As possibilidades escondidas

Não desenharia a imagem que avistei no único espelho, nem  conjugaria o verbo que não contém acasos e desesperos. Há nos momentos inesperados da vida uma magia tardia, algo que foi perdido num paraíso que existiu na memória. Cada tempo carrega narrativas que não se acabam para sempre, pois as histórias nunca pedem definições fixas […]

Read the rest of this entry »

A (im)possível medida das histórias do humano

As ordens das finitudes parecem soberanas. Não se cogita dimensionar o eterno para além das fantasias que nos aprisionam. Construímos tudo com a sensação de que tempo via mostrar as fragilidades e desmanchar as pretensas certezas. Nem por isso, desistimos. A história fascina, sobretudo, porque lembra ousadias e atiça medos. Há conformismos, entrega aos poderes […]

Read the rest of this entry »