Posts Tagged ‘perdão’

Nas ondas de paraísos descartáveis e de neuroses cotidianas

  Há reflexões que tentam salvar os chamados dos capitais e das maldades perenes. Os iluministas pensaram em salvações racionalistas. Não deram certo. Conhecer não significa necessariamente  fixar compromisso. Quem não sabe que existem abandono e exploração? Sempre surge alguém que justifica perdas e admite o discurso da servidão voluntária. Não só as religiões preparam […]

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O afeto negado

Contar a história do afeto negado traz a vastidão dos sentimentos. Não há vida sem o outro, e a solidão é sempre uma passagem. Não se atormente com o silêncio, nem negue o desejo de partir. Nada está imóvel no mundo, tudo pede perdão e descanso. Quem  afasta a perda, desconhece seu desencanto, mas não […]

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Escândalos fugidios

Não compartilho os vestígios dos amores fugidios, o espaço da dor nunca deve ser cortejado e animado. Recriar a vida não é silenciar o ruído e a queixa do que se foi, cada tempo sobe escadas assombradas se livrando dos sustos. Acendo a luz que não faz desparecer as sombras da passado, sou testemunho dos […]

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A felicidade mora na minha esquina?

Caminho pela rua. Fico observando quem passa, o movimento dos carros. Sinto uma invasão de ruídos e a perplexidade de que a vida se vai. Não tem como segurar o tempo. Ele costuma aprontar. Isso não muda. Lembro-me das histórias de Ulisses, vejo alguém pedindo socorro e mais um celular solto no chão. Gritaria, suspense, […]

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Não se esconda

Não acredite na história que tem ponto final, fique desconfiado do fixo e do programado. O perdão é uma fuga ou uma covardia, quando representa o cinismo dos oportunistas. Aproxime sinais, balance verdades, sinta corpos. A vida é o imediato, o que bate na porta, a roupa estendida no varal na madrugada fria, Deixe o […]

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O mundo da travessia sem sonho

Há uma história que desiludiu Adão e Eva e  um pecado que persegue todos os homens e todas mulheres. Sinto que cada tempo é uma travessia com vestígios do passado, parece uma repetição disfarçada com armadilhas subjetivas. Visito as páginas das escritas que esqueci de ler, mas vejo um mundo de cores cinzas, chorando seus desencontros. […]

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A praça , a vida, a dança

Há um desenho na esquina com cores vermelhas, é um anúncio anônimo de quem se esqueceu d0 mundo. Sentados nos bancos, há sonhos de esfomeados que desconhecem o amanhã. Os cães, perfumados, acompanham seus donos e medem afetos especiais, como se a vida se transformasse sem observar a imagem do que se foi, como se os […]

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A busca de sempre

As perdas não esgotam as possibilidades, o mundo está aberto para indefinições e retomadas. Não há traçado, mas um inesperado que surpreende, um ressurgir de magias em busca de mitos e de fantasias. Cada época recolhe travessias, inventa futuros, não sossega e não projeta o último perdão. As mortes desanimam vidas inseguras, as vidas recompõe […]

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O tempo instável e indefinido

Envergue a dor que inventou a tristeza, não jogue fora a alegria que refez o sorriso, sem alarde. Há memórias insuportáveis e fantasmas do juízo final, despreze-os. Pense no circo medonho que feriu o palhaço, solitário e aflito. e espante a vida migrante que desmancha a sociedade. Abrace o tempo que reinventa o humano  e […]

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Quem peca, quem perdoa

  Não vivemos sem rituais. Alguns provocam inquietações e expectativas inusitadas. O mês de dezembro nos sacode. São muitas celebrações. As festas religiosas aparecem justificando confraternizações e afetos nunca revelados. Fazem parte de tradições seculares. Elas se articulam com outros eventos. A sociedade capitalista procura esticar seus lucros. O consumo segue ditando prazeres.  Tudo se […]

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