Posted in 20/02/2016 ¬ 6:57h.Antonio Rezende
As cores do mundo não se acomodam em formas definidas, há uma multiplicidade de dizeres que celebram geometrias estranhas. O artista traduz a vida que não conhece sem observar as suas magias. Não imagine que Picasso refez todos os desenhos, nem desperdiçou sua ansiedade, mas retomou cada traço como um cristal precioso e desconhecido. […]
Read the rest of this entry »
Posted in 22/03/2012 ¬ 7:15h.Antonio Rezende
O conhecido e o vivido estão presentes. Sofreram desgastes, redesenharam máscaras, mas surpreendem e não se renderam ao esquecimento. Não se imobilizaram, fluem com a história. Quando há a renovação dos paradigmas o passado não se ausenta. Partir do zero é uma fantasia. Existem confusões, descontroles, mas até a famosa criação lendária do mundo tem […]
Read the rest of this entry »
Posted in 28/12/2011 ¬ 7:17h.Antonio Rezende
O gesto é um corte na palavra do discurso confuso. Busca outros desenhos e narrativas, acena para o cosmo. Os traços da mão configuram o mapa veloz dos sentimentos. Cada intimidade é o estranho desfiguardo no mundo das coisas e dos manequins. […]
Read the rest of this entry »
Posted in 16/06/2011 ¬ 7:27h.Antonio Rezende
Costumo não desprezar os diálogos com a imaginação. Sei que a sociedade contemporânea explora símbolos e abstrações. No entanto, é importante desviar-se dos lugares comuns. A repetição ensina e, às vezes, idiotiza. É melhor conhecer seu ritmo, para não se afogar no descartável. Sinto na imaginação um lugar de transcendência, de observar o mundo com se estivesse de […]
Read the rest of this entry »
Posted in 28/04/2011 ¬ 7:14h.Antonio Rezende
Inventamos a história. Nem sabemos as razões. Por mais que se queira fundar teorias, há lacunas permanentes. Há mentes que se agarram aos dogmas, não soltam suas crenças e apostam na vida eterna. É uma escolha. Não existem dúvidas que as escolhas dependem de momentos e de pedagogias de vida. Buscamos coerências, sentidos, pertencimentos. […]
Read the rest of this entry »
Posted in 07/04/2011 ¬ 7:26h.Antonio Rezende
A ideia de salvação não se afasta da história. Ocidentes e Orientes não a esquecem. As criações de paraísos nos decifram nos mais inusitados momentos. Não pense que Hitler não fabricava suas visões delirantes. Ele fez do nazismo uma profecia. Seus comícios eram espetáculos. Exploravam sentimentos e prometiam redenção. Abalavam os frustrados e nomeavam […]
Read the rest of this entry »
Posted in 19/03/2011 ¬ 7:25h.Antonio Rezende
Na minha sala, há uma televisão com 16 anos. Tem tempo de vida superior ao do meu filho mais novo. Interessante, pois ele é o principal crítico do eletrodoméstico. Gosto dela. Não ocupa muito espaço e ,discretamente, coloca imagens limpas no pedaço, como diriam os jovens. Sofro pressões, por essa paixão inusitada. Não me empolgo, com novidades tecnológicas. Fico nas […]
Read the rest of this entry »
Posted in 19/02/2011 ¬ 7:24h.Antonio Rezende
Há milhões de rostos ocupando os espelhos do mundo. Gestos soltos acompanham caminhadas em buscar de saber o que restou do corpo. O tempo passa e fabrica rugas e inércias. O rosto e corpo conectam-se com cremes milagrosos, mas com validades efêmeras. A alma continua moribunda, alarmada com tantas preocupações. O visível mostra ruínas, o […]
Read the rest of this entry »
Posted in 31/01/2011 ¬ 7:09h.Antonio Rezende
Freud explica. Uma afirmativa que ganhou o mundo. Nas mais triviais conversas, quando algo fica obscuro, alguém diz: Freud explica. Cai-se na ironia ou tudo se enrola ? É interessante, como um pensador de tanto fôlego e denúncias, firmou sua popularidade. Muitos nem se ligam no que estão especulando. Talvez, um brincadeira ou uma tentativa de […]
Read the rest of this entry »
Posted in 28/12/2010 ¬ 7:24h.Antonio Rezende
Didi fez uma afirmação que ficou famoso. Citada pelos boleiros com exaustão. Diz o craque da seleção de 1958: Treino é treino, jogo é jogo. Muita sabedoria. Lembra as teorias dos simulacros tão badaladas nas pós-modernidade. Didi jogava com elegância e a bola parecia escrava das suas ordens. Seu passes eram geniais e seu chute, […]
Read the rest of this entry »