Posted in 15/05/2018 ¬ 6:15h.Antonio Rezende
A solidão absoluta é uma mentira. Todos temos momentos de isolamentos. O que era a vida na época que Atenas desfrutava dos ensinamentos de Platão? O que é hoje o cotidiano marcado pelas máquinas e anseios? A história não escolhe caminhos , pode vacilar e cair em abismos. Não há destinos. A vida […]
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Posted in 06/05/2017 ¬ 5:47h.Antonio Rezende
Pintei o acaso na aventura do vermelho de Dalí, deixei que a arte enlouquecesse com cem traições repentinas. Envolvi-me com as sombras e as luzes do eterno retorno e não segui a trilha covarde das armadilhas fabricadas. Escutei os cantos dos pássaros azuis no ninho do quarto, desfiz o paraíso que se escondia nas sementes […]
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Posted in 16/04/2017 ¬ 5:49h.Antonio Rezende
As portas estão abertas. São ruas estreitas com ruídos inusitados. Quem fala são os juízes. Acusam quase todos os políticos. A corrupção é desmedida. O medo é cínico e o final pode ser feliz. É um sinal de uma solidão estranha. Todos se parecem, guardam milhões, a sociedade se desgarra. Todos juntos no mesmo ato, […]
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Posted in 03/04/2017 ¬ 10:21h.Antonio Rezende
Quando tudo começou devia haver um azul forte no mundo e poucas cores. Deus era confuso esteticamente. A humanidade o fez aprender muita coisa. Seus diálogos com Picasso ajudaram a fundar uma pós-modernidade celeste e leituras de Auster penetraram na sua solidão eterna. Ficou desconfiado, temeu pelo juízo final. Suas criaturas o desafiavam. Não sabia […]
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Posted in 08/03/2017 ¬ 5:57h.Antonio Rezende
Li Gabriel García Márquez cedo. Dei conta de boa parte de seus livros com alegria e encantamento. Quando li Cem anos de solidão fiquei levitando. Nunca tinha navegando por mares tão belos. Há dois livros que me empolgam e não canso de celebrar suas palavras: As cidades invisíveis e Cem anos de solidão. A […]
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Posted in 05/02/2017 ¬ 5:33h.Antonio Rezende
Vejo multidões nos estádios de futebol. Cantam, gritam, se emocionam. É uma grande festa com cores e geometrias inesquecíveis. Tudo parece um paraíso com celebração deslumbrantes. A festa passa. A ressaca surge. Os segredos pessoais continuam. Há sempre um retorno à solidão. Há pressa e desconforto quando o outro se aproxima. Será que vivemos […]
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Posted in 02/01/2017 ¬ 5:20h.Antonio Rezende
Usar a agressividade faz parte da convivência. Há, porém, extremos. Quando o diálogo morre, as palavras se perdem, cegam-se os olhos. As ruínas continuam insistindo que a política não é uma harmonia. Cria-se um sonho que declina e termina assustando. Pode transformar-se numa violência estéril, anônima, em busca de inventar um medo que paralisa e […]
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Posted in 09/11/2016 ¬ 6:00h.Antonio Rezende
Não faltam cores. Há invenções constantes de formas. É difícil fazer a leitura do mundo que se moldura, velozmente, no cotidiano. Os isolamentos acontecem no meio de multidões histéricas. Grita-se, o ruído polui conversas e as pessoas andam com se estivessem participando de uma corrida. Sobra tempo para refletir ou observar as diferenças? Quando tudo […]
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Posted in 21/09/2016 ¬ 6:40h.Antonio Rezende
Havia uma grande expectativa com a globalização. Esperava-se que as culturas se agrupassem e soluções aparecessem para minorar as dificuldades. O discurso da fraternidade ganhou impulso. As situações de vida não fugiram das desigualdades passadas. A violência mostra-se soberana: torcidas organizadas, comércio de drogas, disputas pelo petróleo, opressão das mídias, política cheia de cinismos. Não […]
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Posted in 27/08/2016 ¬ 7:00h.Antonio Rezende
Entro na nostalgia para saber o que é a saudade. sinto-me refugiado nas avenidas da cidade. Não existe andarilho onde tudo é pressa, não há poema se a palavra escorrega. Sei que tenho um nome, mas não me pertenço, apenas observo que o céu azul ignora as nuvens, e estrelas desistiram de namorar com a noite. Faz […]
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