Posts Tagged ‘solidão’

O afeto: celebrações fabricadas e ilusórias

    A solidão absoluta é uma mentira. Todos temos momentos de isolamentos. O que era a vida na época que Atenas desfrutava dos ensinamentos de Platão? O que é hoje o cotidiano marcado pelas máquinas e anseios? A história não escolhe caminhos , pode vacilar e cair em abismos. Não há destinos. A vida […]

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Macondo: a solidão da história

Pintei o acaso na aventura do vermelho de Dalí, deixei que a arte enlouquecesse com  cem traições repentinas. Envolvi-me com as sombras e as luzes do eterno retorno e  não segui a trilha covarde das armadilhas fabricadas. Escutei os cantos dos pássaros azuis no ninho do quarto, desfiz o paraíso que se escondia nas sementes […]

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A solidão de Gabriel: cem anos míticos

As portas estão abertas. São ruas estreitas com ruídos inusitados. Quem fala são os juízes. Acusam quase todos os políticos. A corrupção é desmedida. O medo é cínico e o final pode ser feliz. É um sinal de uma solidão estranha. Todos se parecem, guardam milhões, a sociedade se desgarra. Todos juntos no mesmo ato, […]

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Não se esconda na solidão da sua história

Quando tudo começou devia haver um azul forte no mundo e poucas cores. Deus era confuso esteticamente. A humanidade o fez aprender muita coisa. Seus diálogos com Picasso ajudaram a fundar uma pós-modernidade celeste e leituras de Auster penetraram na sua solidão eterna. Ficou desconfiado, temeu pelo juízo final. Suas criaturas o desafiavam. Não sabia […]

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Gabriel e a solidão que se torna perene

  Li Gabriel García Márquez cedo. Dei conta de boa parte de seus livros com alegria e encantamento. Quando li Cem anos de solidão fiquei levitando. Nunca tinha navegando por mares tão belos. Há dois livros que me empolgam e não canso de celebrar suas palavras: As cidades invisíveis e Cem anos de solidão. A […]

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A solidão é companheira do mundo

  Vejo multidões nos estádios de  futebol. Cantam, gritam, se emocionam. É uma grande festa com cores e geometrias inesquecíveis. Tudo parece um paraíso com celebração deslumbrantes. A festa passa. A ressaca surge. Os segredos pessoais continuam. Há sempre um retorno à solidão. Há pressa e desconforto quando o outro se aproxima. Será que vivemos […]

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Ressentimentos: a política descosturada e narcísica

Usar a agressividade faz parte da convivência. Há, porém, extremos. Quando o diálogo morre, as palavras se perdem, cegam-se os olhos.  As ruínas continuam insistindo que a política não é uma harmonia. Cria-se um sonho que declina e termina assustando. Pode transformar-se numa violência estéril, anônima, em busca de inventar um medo que paralisa e […]

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O mundo da solidão e do espetáculo

Não faltam cores. Há invenções constantes de formas. É difícil fazer a leitura do mundo que se moldura, velozmente, no cotidiano. Os isolamentos acontecem no meio de multidões histéricas. Grita-se, o ruído polui conversas e as pessoas andam com se estivessem participando de uma corrida. Sobra tempo para refletir ou observar as diferenças? Quando tudo […]

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A solidão e o desamparo: o mundo sem fronteiras

Havia uma grande expectativa com a globalização. Esperava-se que as culturas se agrupassem e soluções aparecessem para minorar as dificuldades. O discurso da fraternidade ganhou  impulso. As situações de vida não fugiram das desigualdades passadas. A violência mostra-se soberana: torcidas organizadas, comércio de drogas, disputas pelo petróleo, opressão das mídias, política cheia de cinismos. Não […]

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Quem sabe o caminho?

Entro na nostalgia para saber o que é a saudade. sinto-me refugiado nas avenidas da cidade. Não existe andarilho onde tudo é pressa, não há poema se a palavra escorrega. Sei que tenho um nome, mas não me pertenço, apenas observo que o céu azul ignora as nuvens, e estrelas desistiram de namorar com a noite. Faz […]

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