Archive for janeiro de 2021

Esquisito

                                                Ali. Dobre a primeira esquina à direita e encontrará uma praça. Não se assombre com as luzes apagadas. Existe falta de cuidado. A praça segue servindo de lugar de descanso e de manobras inesperadas. Há pessoas que não saem dos bancos sem fazer uma longa meditação. É preciso assistir à natureza. As árvores […]

Read the rest of this entry »

A invenção do sonho

                                                    Se a humanidade se fez com autonomia, escolhendo seus planejamentos, é difícil saber. Há muitas surpresas na história, portanto, não podemos dominar seus atropelos e se sente que o medo se alarga em épocas inesperados. Lançar-se para o futuro é uma grande adivinhação. Não existe certezas, mas especulações que circulam apressadas. As narrativas […]

Read the rest of this entry »

Desfazeres avulsos

                                   Ninguém pense numa montagem definitiva. A história conta que há travessuras e povos com culturas diferentes. Portanto, as invenções andam soltas e os planos se inventam. Existem semelhanças. Os amores, as amarguras, as tragédias circulam em todas as épocas. Há acasos, mas as permanências não se esgotam. O bloco dos mascarados é animado, embora […]

Read the rest of this entry »

HUMANIDADE E O VÍRUS

                                               Parece que a história parou ou se entrou num delírio incomum. As polêmicas são imensas. Jair vive de falar tolice e acha graça. Outros o seguem. O mundo se balança, pois não encontra saída com a tecnologia que achou. Superestimuou-se, mas o vírus ameaça a sobrevivência e o medo circula. A perplexidade aumenta, embora […]

Read the rest of this entry »

As simpatias fascistas

                                          A democracia foi adulada e proclamada como a saída para todos os males. Nunca se definiu com certezas a democracia. Havia sempre o vacilar ou o esperar milagres. Pensei sempre sobre o que poderia ser democracia. Não aponto, aqui, razões indiscutíveis. São meus pontos de partido, o trapézio que me balança. Não abandono o […]

Read the rest of this entry »

Sabedorias perdidas?

Sei que há uma diversidade imensa. Não me empolgo. A Revolução Francesa se mostrou como salvadora. Inventou temas, consagrou intelectuais. Olho para o cotidiano e sinto que a liberdade, a fraternidade e a igualdade hesitam. Sei que muitos ironizaram e se afirmaram donos do iluminismo. Educar caminharia para solidariedades. Rousseau escreveu e teve boas leituras. […]

Read the rest of this entry »

O charuto de Freud

                                             A sala está fechada, pois o silêncio pede reflexão e escuta. Freud mostra atenção e nem se lembra do seu charuto ambíguo: prazer e morte associados. Freud sabe que é preciso mergulhar no inconsciente, para decifrar sinais confusos da vida. O erro chama a verdade e a verdade chama o erro. As contradições viajam […]

Read the rest of this entry »