A voz e os mandamentos ( P/Ella Fitzgerald)
não meça a linha reta da eternidade,
nem alfabetize as grafias da certeza.
fale do encanto que desfaz o fôlego da razão
e desmonta o método das divindades vadias e efêmeras.
pense na agonia de Descartes sem a geometria e os números
e escute Ella cantado Manhattan.
o mundo não foi criado em sete dias
mas num instante de segundos trôpegos.
sintonize-se na voz que inventou o verbo,
seja único no absurdo da beleza do azul de Magritte.
não desenhe o descartável
nem descanse em leitos estreitos e comuns.
deseje as margens e as intimidades do profano.
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Para a música, muitas vozes. Para o divino: Ella! Recriamos um (o) mundo cada vez que a escutamos cantar!
Que beleza, Antonio Paulo, que beleza, como sempre!
…o humano pode sim explodir em tanta beleza!
encantar! encantar! encantar!
obrigado mestre!
– vossa sensibilidade também nos encanta a todos!
Valda
As palavras nos ajudam a dialogar com o mundo.
abs
antonio
Carlos
Faz parte da vida com as palavras. Elas nos animam.
abs
antonio