Especulações circulares

 

Desconheço a geometrias do universo, mas renego linhas retas  e avulsas.

Não existem cores, nem formas para dar conta dos sentimentos humanos.

Somos todos adivinhos do que nunca termina, derrubamos mitos, abafamos crenças.

Não insista no pecado original e se desfaça das mentiras que dizem na esquina,

a quem viva da acumulação, jogando luxo e lixo nas ruas principais, cultivando pesadelos..

Cada época possui medidas de tempos, porém despreza firmar certezas e alegrias.

A história mostra os desacertos, fantasias de paraísos, confunde e monta teorias.

Sei que caminho como um exilado, olhando os bancos da praça, julgando os preguiçosos,

sem observar que as palavras pertencem  aos anjos e aos deuses agoniados.

Não arquiteto sossegos, apenas converso sobre o fim do mundo e da ficção científica,

há torturas nas ruínas e refugiados presos pela opressão das armas.

You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

3 Comments »

 
  • Nogueira Netto disse:

    O homem na escassez
    Fetichiza o desperdício
    Toda história que é de fato
    Tem seu lado fictício
    E o que hoje condenado
    Amanhã será um vício
    (Nogueira Netto)

  • Nogueira Netto disse:

    O homem na escassez
    Fetichiza o desperdício
    Toda história que é de fato
    Tem seu lado fictício
    E o que hoje é condenado
    Amanhã será um vício
    (Nogueira Netto)

  • Nogueira

    Valeu, belas palavras.
    abs

 

Deixe uma resposta

XHTML: You can use these tags: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>