A invenção do corpo

Não toque no corpo com se fosse um estranho,

mas como um marinheiro que não tem medo de mares.

Sinta que a química do coração não é simples,

joga travessuras e refaz surpresas antigas.

Não pense que a aventura não tem instantes amargos,

e deixe os desprazeres no berço da nostalgia.

Habite a moradia que desconhece,

voe como um pássaro sem destino, sem fatalidade.

Há solidão na esquina do labirinto

e a vida não morre sem o perdão.

Desmonte a arquitetura que não cabe no sonho.

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