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Fascismo: respirações brutais

Lá estão grupos com camisas amarelas e delírios de quem não sabe nada de política. Na frente, um cavaleiro mostrando coragem fabricada.A turma do Jair quer ditadura.Não tem dimensão do que é o fascismo. Passa por fora da da história, vive numa animação vazia, inventando fanatismos. Há uma onda forte de reações, de brutalidade no planeta. Não a despreze.A turma do Jair possui um lugar e aproveita a pandemia.Não se liga no genocídio.

Virou moda se recordar de figuras obscuras.Hitler, Mussolini, Franco cultivaram uma ordem repressiva que não saiu da cabeça de muita gente.Existe uma democracia com igualdade absoluta? Sobrevivem discursos liberais confusos que circulam e atraem.Mas quem resolveu a questão da desigualdade? Afirmam iluminismos num mundo cercado de mercadorias e brigas dos monopólios. As vitrines são feitiços, enganam.

Nem todos entram nas mentiras geradas para assustar e ajudar a turma do Jair. Há comportamentos agressivos que são doentios e sacodem ressentimentos. Quem sabe se Jair não teve o vírus? Por que desfila com facilidade para ser poderoso diante das gripezinhas?O jogo é grande e o cinismo atua com perversidade. Parece uma religião que chama santos comerciais e quer reavivar o capitalismo. Templos medíocres e ardilosos.

Cuidado com os preconceitos, não acreditem em milagres de pastores ricos, nem imaginem militares salvando os empobrecidos.Trump olhas as manifestações com muita desconfiança.Não esqueça os danos da COVID nos Estados Unidos. Não entre nas facilidades das manchetes. As violência são múltiplas e os disfarces se modificam.Tudo é vandalismo? A exploração salarial é um vandalismo? E as votações para decidir vantagens para os privilegiados? Cada palavra tem um peso e uma medida. Não desista.

O cansaço dos pesadelos

A pandemia continua sua trajetória.Não há notícias que sosseguem e as datas são mudadas com as incertezas. Tudo se junta para que o desacerto se consolide. Fala-se em esperança, que as coisas passam, que os milagres acontecem. Mas há um cansaço arrasador. Tento imaginar saídas e vejo crescer os labirintos. Procuro brechas. As manchetes são sempre intimidadoras. Recupero o fôlego e os esclarecimentos não conseguem me convencer. Portanto, o dias se parecem, com variações mínimas. É o império da repetição.

Não faltam distopias, porém há fanáticos e ingênuos.Tudo se mistura e a vida segue. Nem sei se é algum anúncio de juízo final. Converso, solto as memórias e reflito. A história não tem um só horizonte. Sinto que os acasos são fortes. Não há como se livrar da inquietude. Muitos pesadelos, governantes fingidos e corrupções aliadas aos desenganos da desigualdade. Existem os privilegiados. Eles riem ou expandem oportunismos imensos.

Ficar mudo é uma covardia. Especulo.Troco passados e me lembro de bons momentos. Há curva e abismo. A linha reta é um disfarce e as utopias fazem parte das mitologias. Castoriadis duvidava da dialética marxista, tão promissora. Polêmicas quentes.Explicar a racionalidades traz dor de cabeça. Como, então, se desembaraçar das tristezas num mundo da fatalidade? E a venda da felicidade para festejar os brilhos superficiais? É dureza, o coração treme e busca ajudas.

Não é sem intrigas que a história caminha. As mentiras se sucedem, os amigos de desfazem e fico nas transcendências dos delírios. Quem inventou tantos ruídos e ainda afirmou que viria a paz? Gosto de um lugar quieto. Não dá para acender questões e voar para cima do fogo. As ironias estão sacudindo as apatias com deboches agressivos e as ficções não morreram. Escrever faz bem. Dialogar alivia e mostra pequenos sonhos. O sol forte não é permanente. O trapézio indica riscos e não, alívios.

A truculência absurda

Quem pensou que a violência ia partir do mundo, equivocou-se gravemente. A história foi construída com lutas, ressentimentos, preconceitos. invejas. As utopias não apenas conseguiram salvar o lado assassino da sociedade, que tanto fez vítimas, como articulou teorias para justificar preconceitos. O mito do paraíso, talvez, seja uma forma de sonhar com azuis de paz e deixar de lado as fúrias cotidianas. A ganância do consumo se amplia na globalização dos exílios e dos pânicos.

A morte de George Floyd trouxe uma perplexidade que atravessou milhões de corações. Há quem a ache normal, há quem pense nas superioridades raciais, há quem se sinta satisfeito com a pulsão de morte. A complexidade da sociedade consolida absurdos e desigualdades . Não é a riqueza material a dona da felicidade e das culturas, com gritam alguns? As fantasias existem e perturbam os mais ingênuos. A força descobre a nudez de figuras que espantariam Freud. Será que Eros está desenganado? Marcuse não avisou a importância do sensual, do amor, do desejo?

Negar as guerras, as ambições, as escravidões, as tiranias é passar um pano limpo na história e não ativar a memória para o lado obscuro que procuramos esconder. Por uma possível nota falsa se consagra a repressão e a brutalidade escreve sua história. As reações ocorrem, a dor não fica adormecida, os fracassos humanos se confundem com teorias antropológicas doentias. Não é à toa que o medo sobrevive, que há povos empurrados para os abismos por outros que se julgam deuses terrenos.Quem imaginou que a tecnologia afirmaria o fim da apatia e soltaria o coletivo para combater a mesquinharia se desfez das suas reflexões.

As cores possuem significados, os sons assustam, as pandemias se espalham, pois os valores se transformam em mercadorias rapidamente. A cena do policial acabando com a vida de George não merece definição. O capitalismo norte-americano lembra psicopatias extremas, se banha com idolatrias vazias, conserva-se desqualificando e ridicularizando quem não se mostra nas suas vitrines supérfluas. As torturas tem várias formas. Alguns são indiferentes e se agarram nas desgraças históricas.Naturalizam o avesso com um cinismo radical e andam nas trilhas da vaidade. O fogo não queima todas as melancolias que ferem a alma, mas é um símbolo de que há brechas para se indignar.

Política e epidemia:desmanches

O ano já está perto do meio. Nunca se marcou tantas datas. Os espantos inquietam, mas provocam sensacionalismos. Fica-se em casa, conversa-se, as televisões não descansam. A polêmica anima quem sofre tédios prolongados. Opiniões diversas, jornalistas buscando vinganças, Moro sendo louvado pelos seus simpatizantes.A fragilidade também é grande. Qual a decisão final? Quando o vírus se fatigará ou os saberes estão numa crise profunda? Será que a convivência sera alterada radicalmente?

Tudo possui seus alarmes, Assusto-me com as ambiguidades. Maia faz uma declaração contra Jair. Depois se encontram para medir as consequências. As farsas dominam e a sociedade se vê encurralada. Nem tudo é indignidade, porém decai a dignidade ou oscila de acordo com as necessidade do poder. Existem lutas para conseguir a hegemonia em todas as partes. Aqui, os partidos se confundem e se perdem transformando-se em agrupamentos soltos. Lá fora, a China quer o império, ameaça e escuta desaforos dos Estados Unidos.

Apenas, o excesso de ingenuidades faz crer que a sociedade se lembre em consolidar as necessidades de fraternidades. Cada revolução anuncia um novo tempo que se esfumaça com as relações internacionais tensas. Já houve nacionalismos radicais, sentimentos de ódios culturais, porém as relações não se renovam de forma a trazer harmonias. As ciências sacudiram trevas, mas estão contaminadas pelas iras e ambições do capital. A lucidez desgovernou-se e o desamparo bateu na porta de quem inventou utopias.

O pior: há guerra atômica e isso não é tudo. Os imperialismos preparam guerras ajudados por cientistas. Surgem bactérias ditas de laboratória que possuem enorme poder de destruição. De repente, as teorias de conspiração inventam convivências macabras que intimidam os senhores da globalização que juram inocências cínicas.A sociedade adoece porque virou uma fábrica de inimizades e agressões. A energia negativa empurra visita cavernas diferentes da pensadas pelos gregos. A narrativa escandaliza, pois se apega ao mundo das mercadorias.

A solidão esquisita e solta

As surpresas não se vão. O planeta terra vive momentos inusitados. Há frustrações imensas e interrupções nos planos e projetos programados. Não se trata se algo ligado a um canto do mundo. Tudo se revirou de forma rápida. Não se sabe como refazer a convivência, as especulações ficam sombrias. Mas há sempre uma brecha, mesmo que os delírios tragam dores e fechem as portas de certas esperanças.

É um ensaio de solidão esquisito. Não existem regras claras, o tempo passa com repetições permanentes. Há sonhos para distrair, brincadeiras repentinas, intrigas familiares e cansaço espantoso. O vírus perturba e as pessoas querem respostas. No entanto, continuam as polêmicas. As religiões proclamam castigos e esquecem o desgaste que acontece nas suas buscas de poder. A mistura de intenções fragiliza, a desconfiança anda solta.

A solidão se expande com o medo da morte. É estranho que apareçam figuras que queiram retomar os fascistas num espaço de dores e falta de perspectivas. Penso, procuro pular cercas, mas sinto que as turbulências acompanham as culturas. A desigualdade persegue e a ciência observa que há limites. Portanto, as saídas são discutidas com ressentimentos e promessas de reforçar atitudes agressivas.

Algumas ruas vazias não expressam o compromisso de diminuir os perigos. A coletividade não se articula, não compreende que é preciso a solidariedade. Subestimou-se. Agora, surge um desencanto, as instituições se despedaçam. Como recomeçar? A solidão é esquisita porque cheia da acasos e alguns a ironizam com ares de perversão afirmados. É impossível negar a tristeza. A história tem suas travessuras e traz pesadelos que adormecem o desejo de fugir do tédio.

O populismo atrai

Jair segura o poder. Já profetizaram sua queda, a imprensa anuncia sua farsas, mas ele consegue um público expressivo. Sua egolatria é gigante. Apossa-se da verdade, não se inibe com a críticas.Segue cercado por fanáticos. Quem o admira espera sempre novas emoções. Desgoverna, mas cobra dos ministro de forma rude. Sente-se bajulado, demite, destrói os argumentos internacionais, embora cometa absurdos.

O Brasil padece, não escapa da desigualdade. Preocupa. Fala-se em genocídio. Jair reúne a família e torna-se um patriarca extensamente protetor. Alguns seguidores provocam os adversários.Há intrigas constantes. As opiniões mudam, pedem que ele renuncie. Diziam que Moro o protegia e garantia sua permanência no poder. Moro sai e monta-se um novo circo, com o apoio de quem gosta das farsas.

Não sou psicanalista. Acredito que Jair tenha vivido durezas e navega no meio de ressentimentos.Chegou a vez de soltar suas vinganças e derrubar seus opositores. Dispensou Moro, a celeuma se propagou, as divisões trouxeram brigas. Um havia ajudado o outro e agora a sociedade se tensiona. Cada um usa sua metodologia e abraça seus discursos exaustivamente preparados para marcar a dispersão.

Moro construiu armadilhas, recebe saudações da sua torcida. É considerado o senhor que detonou a corrupção. Há quem o julgue uma figura impoluta. A luta está se acirrando e o seu fim não chega rápido. Não é fácil. Sobram acusações, porém as incertezas ganham espaços. Jair se afirma popular e um salvador dos pobres. A política ferve, trai, organiza golpes.As adversidades se misturam e ninguém estimula conciliações. Reina a turbulência, o perigo de violências armadas. Moro e Jair prometem jornadas imprevisíveis.

Situação política no caos

Morrem milhares de pessoas. Não há projeto de retomar uma cultura coletiva que possa refazer a sociedade e a tirar fora do abismo. A existência da epidemia não é apenas uma questão de saúde. Não há preparação básica, tudo se resume a ironias baixas com as de Jair. Tudo isso impressiona, quando se coloca a morte na roleta e existe uma plateia para jogar e divertir. O Brasil encontra-se solto, não para exercer a liberdade, porém para se aproximar de uma caos nunca visto, com políticos perdidos na querendo namorar com o fascismo.

O desgoverno é extenso.Habita em cada instituição, possui milícias, escreve mentiras nas redes sociais. Será que a repressão atua para inibir os privilegiados ou a polícia consegue afirmar sua violência contra negros e pobres? A sociedade desencontrada provoca especulação. O Supremo continua mantendo sua força? Moro correu e acusa a família que antes amava. Outros não se localizam nas intenções de Regina Duarte e o Brasil está aprisionado em mediocridades. Não se busca espaço para educação e se livrar do descompasso frequente.

Era preciso responsabilidade para cessar o genocídio que se espalha. No entanto, as notícias se chocam e se animam com o escândalo. Isolamento tenta saídas para evitar o desastre no cotidiano. As intrigas aumentam.Deixam a saúde e se apegam aos cargos. Como tudo vai ser decidido? Os contrapontos inquietam a imprensa. Quem vencerá diante a inúmeros descompromissos? Os dias passam e a obscuridade se plenifica em cada canto. O suspense é atordoante. Como anda Jair na preparação de seus comprimidos milagrosos?

Não é brincadeira, nem palavras desenhadas para fugir das agonias, As memórias não alcançam as desavenças e os mais velhos se assustam. O Brasil desconhece o Brasil ou o labirinto cresce para que a doença favoreça a certos poderes. A multiplicidade de incertezas encolhe a esperança, estica a solidão, não consegue desculpas . O mal estar se instala como gigante ambicioso que significa a consagração de um estrago descomunal. É difícil um lugar para o futuro num momento de amplas melancolias e cegueiras. Mas se instala uma corda bamba na sociedade.É fatal?

Não se esconda da história

Existe quem programe as andanças da história. Sente-se dono das curvas . Prefiro verificar o acaso. Talvez, os planejamentos sejam uma forma de buscar certeza ou uma forma de se ligar nas manipulações do capitalismo. Tente soltar a imaginação. Uma leitura das tragédias gregas ajuda a sensibilidade e compreensão da incompletude humana. Os mitos ensinam, possuem magias que desenham os malabarismos da história, imaginam possibilidades de superação das fragilidades.

Não é sem razão que a memória viaja. Há quem se engane e desfigure a memória numa simplificação equivocada. Não se precipite. A memória é seletiva.É impossível guardar todas as lembranças ou preparar cada passo do cotidiano. A memória joga e flutua entre aquilo que foi vivido e os esquecimentos criados para apagar as amarguras. Portanto, estique os momentos, meça as diferenças e não abandone as nostalgias. Os maniqueísmos ainda balançam as crenças e as políticas.

Se os genocídios se repetem é importante visualizar as intrigas e as violências propositais. Há brigas religiosas que afirmam guerras brutais. E as questões intelectuais? O que Castoriadis pensava sobre Marx? Quem cultua um só autor restringe o desejo e se torna servo das mentiras. Não se assuste com as dissonâncias, nem siga a linha perfeita, a multiplicidade traz encantos e feitiçarias. Já escutou Piazzolla ou curtiu a bossa nova de João Gilberto? E as sinfonias de Wagner? A música nos toca como a história, acena para a invenção. Conhece Nietzsche e suas conversas sobre a morte de deus? Não menospreze os enigmas e descanse suas desculpas genéricas.

Sacuda-se na história com o sangue da solidariedade. Não acredite em fabricações de negócios que reforçam preconceitos. A desigualdade está presente até nas epidemias.O capitalismo não sobrevive se não houver exploração e provocar suas farsas. Quem se esconde deixa a história passar cultivando os privilégios. O sujeito histórico é aquele que se revolta diante das acrobacias que fecham a liberdade e censuram a crítica. Cuide das suas andanças e não se suje com mitos falsificados.

A cordialidade no cerco

Muito se exaltava o Brasil. Ninguém esperava tantas dissonâncias e desigualdades crescentes. Mas passamos por momentos de autoritarismos frequentes. Não esqueça de Vargas e as práticas escravistas. Hã quem exalte a alegria, a cordialidade como identidades do Brasil. Não se assinala a violência? As ditaduras militares fecharam a liberdade e trouxeram aparelhos de repressão.Portanto, Jair não surgiu de repente. consegue atrair pois mexe com a memória.

A pobreza gigante que ocupa tantas terras se relaciona com perdas constantes e falta de empenho para saltar os descompromissos com a saúde e a educação. Quando surge uma situação limite a sociedade se desmancha, os messias ganham espaço.Querem salvações, milagres, cinismos. As quedas acontecem e os abismos mostram que os governos nada têm de cordiais.

Os problemas crescem. porque as políticas públicas não se estruturam.Continuam o desemprego, os preconceitos, a concentração de privilégios. O espaço é restrito, para quem busca se livrar do sufoco. As punições mostram que os lugares dos autoritarismos estão marcados. As maravilhas são apagadas e os traços das milícias se multiplicam. A corrupção se mistura socialmente e as ingenuidades são fabricadas para afundar as instituições.

Não se pode conhecer as artimanhas políticas, sem se chegar próximo da história. Há repetições. Observem a exploração, a falta de valorização da culturas, a dificuldade de diálogos. Vendem- se cargos, empurram desgovernos que justificam desmatamentos, desprezo pelas universidades, profundas negociações para favorecer as minorias. A violência está presente e a cordialidade é muitas vezes uma farsa risonha.

A rua deserta, casa silenciosa, terra poluída

Quem sabe o final do tempo que rege a história? Já anunciaram profecias, alguns brincam com cartas mágicas, ficam datas na memória. A sociedade se muda, sai do sedentário, busca movimento, estimula contrariedades. De repente, as cidades se alargam, as mercadorias se renovam, as epidemias assustam e as guerras inventam novas armas. Vi alguém passar com uma máscara azul. Ouvi um grito de quem pedia ajuda. O sino tocou, mas o invisível é o mais perigoso. Dá para tatuar tantas crises e fingir que as abstrações são feitas para manter a verdade?

Dentro de casa a conversa roda. Uma televisão ligada, um telefone com ruído estranho, gente dormindo no chão, um gato solto na varanda. Há cansaço e, muitas vezes, uma escassez de movimento. Procuro as fotos para me reencontrar com as pessoas. Contar o número da saudade é um drama. O jornal avisa que existem dez lives. Como assistir? Prefiro fechar os olhos e imaginar um grande labirinto. Quem foi o arquiteto do universo? Já imaginou um paraíso de goiabas? Não haveria pecado original.

Joga-se dominó, as crianças falam e não esquecem da escola. Tanta complexidade e um governo tonto que cospe nas pessoas. Com é. duro querer compreender a história e suas distâncias do passado. Cem anos de solidão é pouco para as metamorfoses diárias. Qual a estrada de pedra que segura as incertezas? Escondo-me atrás do sofá e tento namorar com o futuro. Parece que é desejo de todo mundo. É o deserto ou o abismo? Lá está a estrela que não deixa de piscar para no azul do afeto.

Melhor é não se desesperar. Esperar para recriar o calendário e riscar as datas oficiais. Há minoria privilegiadas e milhões de pessoas com a garganta seca. Quem celebrava o êxito das tecnologias, sente que vale mais as vendas e as trocas. Sei que as ruas se tornam obscuras e uma insegurança especial toca no corpo de quem aposta numa história sem fim. Por isso, se afirma que história se aproxima de múltiplas transfigurações. Apenas, escuto os boatos e as especulações para me distrair da apatia, desertar das tensões e pensar na dança do deus embriagado.