Quem gosta de curtir as crises?

Não se pode negar que a história tem seu ritmo. As variações são imensas. Temos muitas semelhanças, mas não faltam ressentimentos. A sociabilidade é necessária. Ao afetos ajudam a animar as conversas, promover filantropias e apostar que futuro trará transformações. Os valores estão vacilantes. É difícil pensar o consenso, ninguém sabe o custos de cada coisa. Não falo do mercado. Falo das dores, das perdas, das saudades. As crises estão expostas, se globalizam. Buscar o entendimento é uma aventura. O poder é monopolizado é excludente e cruel. Estimula imagens de encantos falsas.

Seguimos na construção da história, com uma mídia atuante e com muitos fingimentos soltos. Os assuntos variam, Há mosquitos perigosos, políticos espertos, armas vingativas. Não adianta inventar exceções. A crise está no Recife,  em Paris, em São Paulo … Ela se estende e acompanha as peripécias dos tempos. No fundo, uma sociedade marcada pelas disputas não mora no sossego. As arrogâncias desfilam ao lado das fragilidades. O discurso tem sofisticações e mentiras, celebra a ambiguidade. O saber está tonto, se espreguiça no bando da praça.

Não sei o que fazer. Sempre ouvi que a crise é comum. porém existem as radicalizações. Os filósofos tentam desfazer os enigmas. As religiões pedem orações, com os dízimos. O templo é espaço de negócio? O que observo é a força descomunal do mercado. Joga-se com desembaraço. Prende-se, solta-se, acusa-se. O mundo é pequeno para tanto desacerto. Talvez, a história possua essa caminho torto, cheio de lamentações e invejas. Há quem curta a confusão e se aproveite. Lembram tio Patinhas. Será que o mundo sempre tropeçará? Qual é a farsa maior?

Dúvidas sobram. Não pense que todos embarcam no mesmo navio.As cores se misturam. A insegurança aumenta o tamanho dos esconderijos.A relatividade é imensa, desconhecemos os muitos segredos que estão próximos de nós. Não nego. Sinto que tudo isso dói. Espalhar a insegurança, desconfiar,eleger as hipocrisias. Não compartilho  com tantas idas e vindas. Vejo que a grana sacode a poeira e desfaz as chances de acordos ou mesmo de respiração. Os que curtem as contradições tem pactos com segredos. Eu abro a janela.Ela é pequena mas não esconde o mundo.

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