Posts Tagged ‘cotidiano’

Complexidade e massificação: as misturas culturais

Reclamamos das desigualdades que permanecem marcando a sociedade contemporânea. Não precisa ter olho grande para observar que a divisão social termina por provocar misérias e amarguras. No entanto, não se deve esquecer que as tecnologias e os conhecimentos científicos trouxeram reflexões importantes. Não há , portanto, um movimento único. Encontramos desacertos, corrupções, desmontagens de afetos. […]

Read the rest of this entry »

A festa brinca com os limites e as histórias

As brincadeiras aliviam o peso e transformam as regras. Trazem criatividade  e possuem poder de reverter tristezas. A sociedade não as dispensa, com a afirmação de calendários especiais para os encontros coletivos. Muitas vezes, ganham as astúcias do consumo e as hipocrisias de rituais inexpressivos. Mas o Carnaval tem seu lugar gigantesco. Mistura tempos, quebra […]

Read the rest of this entry »

As estratégias de sobrevivência e os controles cotidianos

Há uma insatisfação com a vida cotidiana que toma conta da maior parte da população. Existe quem reclame de mais privilégios, sente-se invadido em sua residência pelos ruídos da rua, pelo tumulto causado por mendigos habitantes da praça. Mas há quem exija o mínimo e nem sequer  visualizar possibilidades de mudança. Os ônibus representam o […]

Read the rest of this entry »

O choque da notícia no mundo da multiplicidade

Quem se dedica à pesquisa histórica não deixa se renovar com as novas tecnologias. Já se foram àquelas fichas enormes transcritas com muito esforço. O historiador muda seu percurso. Tem pressa. Sente seus prazos diminuindo, o mundo da informação se ampliando. A história possui  ligações fortes com o passado, mas o presente exige reflexões, diálogos […]

Read the rest of this entry »

Os múltiplos dizeres da violência cotidiana

Há palavra intrigante. Seu significado não é complexo. Não precisa  ir ao dicionário para decifrá-la. Ela faz parte das andanças cotidianas. É quase impossível deixá-la ausente das histórias. No entanto, ela assusta. Gostaríamos que fosse riscada dos argumentos, não circulasse nos jornais, ganhasse caminhos ignorados. O desejo não encontra alternativas. Fica na especulação. Quem consegue […]

Read the rest of this entry »

O cotidiano programado, envolvente, veloz

É difícil andar pela vida observando os passos e os escorregões. Várias vezes nos perdemos.Temos que buscar o caminho da volta. O pior é que há esquecimentos e ficamos no meio do mundo, soltos, imaginando se há alguma forma de salvação. Não fugimos de fabricar fantasias. Não é possível viver sem elas, contemplando espelhos gastos. […]

Read the rest of this entry »

Fragmentos da nudez cotidiana e permanente

I As vestes poderiam ser iguais e flutuantes. Não faria diferença, nem incomodaria aos ingênuos. O importante é o significado de cada cena, sua cores tontas, seu silêncio tímido e efêmero, descrevendo um tempo que não responde, mas questiona e despe-se. II O mundo não se anula desenhando figuras inacabadas, nem os homens esgotam-se na […]

Read the rest of this entry »

Os deslocamentos da cidade e a memória descuidada

A cidade é nossa grande moradia. Não podemos deixar que ela se inviabilize. O crescimento da população é constante. Os centros urbanos compõem-se de multidões que agitam o cotidiano. A rua é cenário de acontecimentos diversos e inesperados. Estamos no fluxo contínuo de novidades e de ofertas. Mas as carências não se ausentam. Por detrás […]

Read the rest of this entry »

A descontinuidade tardia e incessante

O espanto do dia contaminou as carências permanentes. Não havia sol, nem  a persistência de animações soltas. Parecia o dia de um falso juízo final escondido numa atmosfera satânica. Os olhos abertas não distinguiam nada, nem compreendiam as cores que pintavam a perplexidade. Cada um caminhava sem desenhar sonhos, nem pesadelos. A vida dialogava com […]

Read the rest of this entry »

As andanças do mundo e os bordados da história

Traçar uma trajetória para cada dia é quase impossível. Simulamos agendas, sabemos das tarefas do emprego, das mesmices sociais, mas o mundo anda com uma independência que surpreende. Não é que tudo seja um mistério. Não exageremos. Focando as emoções que nos tomam, observando que os relógios, apenas, apontam organizações imediatas, ficamos na contemplação da […]

Read the rest of this entry »