Posts Tagged ‘mundo’

Wando: caminhos da fama e do preconceito

A morte de Wando avivou controvérsias. A imprensa ferveu. Aguinaldo Timóteo foi expulso do velório, declarações de idolatrias foram destacadas, piadas circulam com os mais estranhos dizeres. Dê uma olhada nos jornais  ou mesmo nas redes sociais e veja com a sociedade se mostra, em busca de novidades e exibições tontas. A fama nunca é uma unanimidade. […]

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A quem pertence o mundo e suas aventuras?

             Sempre as dúvidas atravessando caminhos. Fazem parte da encenação. Somos personagens, produzimos textos, profetizamos futuros, perguntamos por andam as chaves dos quartos fechados. Muitas vezes, sinto-me fora do mundo. Fico mudo, buscando pertencimentos. Não consigo visualizá-los. Tento costurar raciocínios, invento filosofias, consulto ironias seculares. Tudo se torna uma longa confusão, respondida pela dimensão do acaso. […]

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Os mundos construídos e a brincadeira sem fim

Necessidade ou acaso. Amor ou desespero. A roleta da vida não se resume mais às escolhas dualistas. A diversidade trouxe de outras medidas. Mudaram-se os lugares, pois cada minuto acumula milhões de história. Adão e Eva já planejavam lotear paraíso e entrar em acordo com a família da serpente. Quem foi mesmo que inventou o […]

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A escrita, o ritmo, a preguiça, o mundo, a solidão

Caetano canta como poucos. Tenho seus discos de várias épocas. Acompanhei sua trajetória, desde os tempos dos festivais de música e da censura feroz dos governos militares. Caetano foi para Inglaterra, liderou o movimento tropicalista, fez e faz composições maravilhosas. É irmão de Maria Betânia. Agora, enquanto escrevo, escuto um disco de 1971, onde há […]

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Deus e o mundo de um bilhão de famintos

  Não tenho  dúvida que Deus inventou o mundo. Usou a magia das palavras. Fez uma obra de complexidade infinita. Desconheço qual o sentido de tanta criatividade. Sobram questões. Elas não são, apenas, minhas. Faltam respostas, incertezas se acumulam, o futuro é enigma permanente. Não acredito na história do paraíso. Vale como uma boa ficção. Institui o […]

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O mínimo do mundo

                                                            a página é branca                         o coração, vermelho                         a palavra, cristal                         as imagens levitam                         não têm traços definidos                         são lembranças de todos os desejos.                           o mundo é azul                          o eu, uma parte mínima do azul                          o caos, o encontro dos cosmos perdidos.                                                   a […]

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As voltas que o mundo dá: encontros e alegrias

Se ficamos perplexos com as permamências, não podemos deixar de assinalar as mudanças. O pronunciamento recente do papa Bento XVI trouxe um gesto de abertura. Todos sabem o quanto a Igreja Católica abalou-se com a Reforma Protestante. Quebrou o eixo do seu poder político e alterou seus projetos de dominação. Muitas crenças foram questionadas, oa sacerdotes […]

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O mundo espia o mundo na felicidade anônima

Cada sociedade anima suas curiosidades. Ninguém é indiferente, desinteressado pela diversidade do coletivo. A vida dos vizinhos promove especulações. O grande desafio é pensar que, apesar de tanta massificação, o mundo está cheio de divergências e mesmo que atmosferas tediosas façam parte do cotidiano. Não existe um único ritmo permanente. Espiamos o que nos aparece, com ares de […]

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Quem adivinha a forma dominante do mundo?

A sociedade segue uma trilha, como um modo de sintetizar sua história. Poderíamos dizer que a cultura tem um perfume. Difícil identificar suas essências. Tudo fica no reino das metáforas. Sobram imaginações, para quem não fica parado na frente do espelho. As palavras possuem uma plasticidade de fazer inveja aos quadros de Mondrian, Picasso, Van […]

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Quem toma conta das suas invenções?

Os óculos sobre a mesa, Miles Davis tocando na vitrola, o olhar solto no horizonte.É difícil fabricar a pausa, o mergulho no silêncio, sem atribulações. Sempre a pressa comandando cada ato, como se não houvesse tempos vazios ou espaços  para contemplação. Tudo parece desmontado, sem profundidades, numa celebração contínua do efêmero. Faltam atenção, cuidado, proximidade. […]

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