A conquista e a renovação: o futebol segue adiante
Pelé surgiu cedo para fama. Tornou-se campeão do mundo, em 1958, jogando numa seleção preciosa. Lá estavam Djalma Santos, Didi, Zito, Garrincha, Nílton Santos e tantos outros. Não faltavam craques. Foi um entusisamo geral. Até os adversários ficaram perplexos e maravilhados com a capacidade de invenção do time do técnico Vicente Feola.
Hoje, lamentamos a ausência de talentos. São raros e tentados pelos milhões dos clubes europeus. Vão e voltam. O caso de Robinho é uma marca dessa instabilidade. O futebol brasileiro não vive um momento grandioso, mas também não necessita fechar para balanço.
O Santos venceu a Copa do Brasil. Um título ambicionado e valioso para animar os meninos da Vila. Pelé viveu, muitos anos, vestindo a camisa do Santos e não deixou da fazer parte da sua torcida. Ninguém pode negar as boas revelações que o time da Vila Belmiro vem consagrando. É um sinal de otimismo.
Agora, aparece uma outra geração, onde se destacam Paulo Henrique e Neymar. Podiam ter ido para o Mundial de 2010. Não foram. Houve resistências, já muito discutidas. Continuam fazendo seus malabarismos, entusiasmando a torcida e a imprensa. A conquista da Copa do Brasil reforça seus lugares de craques.
O Santos vai lutar para segurar sua equipe e viver uma era de celebrações. O momento do São Paulo é outro. Conseguiu vencer o Internacional, mas não o suficiente para efetivar o caminho tão desejado. Tentou ser ser ofensivo, realizar o sonho de um público vibrante e ficou só na esperança.
Agora, Ricardo Gomes está desconsolado de vez. O time não engrenou, decepcionando. Sobraram contratações, no entanto o mistério ronda o Morumbi. O Chivas , do México, enfrenta o Internacional e decidem a Libertadores. Talvez, os gaúchos se afirmem como campeões. Resta torcer, pois o futebol apronta sempre. A surpresa nunca sai de cena.
You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.