A vida e a borboleta

 Faça uma rasura dramática no enredo da vida.

Não meça o fim da aventura improvisada,

nem chore a lágrima sacrificada no passado.

Conte  sua história  com uma deselegância gratuita e efêmera.

Despreze quem imita o sucesso anônimo e vagabundo

e não  se constranja com a ausência tardia e imprecisa.

Recorde o que ficou das sombras do acaso ardente e antigo

e não esqueça que há uma borboleta de asas amarelas na imagem perdida.

 

 

You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

Deixe uma resposta

XHTML: You can use these tags: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>