Posted in 10/05/2018 ¬ 6:02h.Antonio Rezende
Fechar a porta pode ter vários significados. Quem quer ir embora procura outra moradia e aventura se despedir da melancolia. Mas há alternativas diferentes. O sonho está na rua e não conheço seus esconderijos. Ele não é tão visível. As esquinas são perigosas, pois revelam que há dobras e encruzilhadas. O sonho foge, lança perfumes, […]
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Posted in 08/03/2017 ¬ 5:57h.Antonio Rezende
Li Gabriel García Márquez cedo. Dei conta de boa parte de seus livros com alegria e encantamento. Quando li Cem anos de solidão fiquei levitando. Nunca tinha navegando por mares tão belos. Há dois livros que me empolgam e não canso de celebrar suas palavras: As cidades invisíveis e Cem anos de solidão. A […]
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Posted in 13/01/2017 ¬ 5:55h.Antonio Rezende
Não me iludo com as gravidades soltas e as vitrines vazias, tenho medo de flutuar perdido, sem encanto e sem coragem. Sei que minha história nem começou, cultivo as dúvidas existentes na imaginação e apago o fogo para não frustrar as mentiras de Zeus e as astúcias de Ulisses, mas molho os cabelos para desfazer […]
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Posted in 07/12/2016 ¬ 6:18h.Antonio Rezende
Não crie hierarquias temporais. A ideia do progresso é perigosa. Observe as diferenças, mas não se sacuda nas ideologias desenvolvimentistas. Há muitas traições nas teorias que marcam políticas dominantes. Sei que a desconfiança corrói. Não caia, no entanto, na ingenuidade. Abra os olhos. A história entrelaça tempos, se mostra complexa. Não fique encantado com as […]
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Posted in 16/04/2016 ¬ 7:27h.Antonio Rezende
Não leia a gramática da violência, nem subestime a fabricação dos discursos. Há juízes que assumem palavras vazias e descobrem que eles desconhecem o sensível. As sombras vestem as histórias confusas, indefinem a vida e enaltecem o pecado. Deite-se na imaginação da rebeldia, conte as formas das cores dos exilados, não dispense a coragem e […]
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Posted in 09/01/2016 ¬ 6:43h.Antonio Rezende
Se meu corpo coubesse a travessia do tempo, eu rasgaria o mistério da eternidade. Não há como esquecer as histórias de dentro do sangue, elas correm, não estão mortas e nem recusam a melancolia da memória. Tudo se reinventa, sem pausa, se suicida, tem medo das larguezas da vida e do inferno vermelho. Não queria […]
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Posted in 11/10/2015 ¬ 6:25h.Antonio Rezende
Nos tempos em que as crises se aprofundam as confusões não cessam de existir. Insiste-se na mesmice. Cai a reflexão, a coragem fica na corda bamba, a imprensa inventa suas manchetes para propagar a chegada do abismo. Ele não chega, cria-se um sensação de que nada vale e que a sociedade se arrasta preguiçosamente. É […]
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Posted in 11/10/2014 ¬ 5:45h.Antonio Rezende
A vida se inventa na perda da razão absoluta, na abertura para as acrobacias do desenho e o balançar noturno das luzes e das sombras. Cada gramática do tempo transgride ordens antigas e refaz os mitos desobedientes, retoma a trilha que muda no ritmo das aventuras inesperadas. Não há história nas apatias que […]
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Posted in 07/06/2014 ¬ 5:40h.Antonio Rezende
Existe um mapa que nunca é um território, existe uma memória que nunca se desfaz das agonias. Há lacunas que se deslocam pela vida, voando como pássaros, há ternuras que não conseguem aconchegos e se encontram nos pesadelos. Num mundo de tantos perdões e culpas é difícil definir o ponto final. Cada tempo carrega suas […]
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Posted in 15/12/2013 ¬ 6:00h.Antonio Rezende
A literatura desperta discussões sobre a verdade que redesenham as configurações comuns. Existir é anunciar conhecimentos que dominem a sociedade e que provoquem sujeições constantes? Na política, os desencontros não param de acontecer. Fica difícil localizar-se e os choques são inevitáveis. Antever um mundo onde a harmonia seja um valor absoluto é um delírio. Na […]
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